Do amor
Ah, quem me dera cruzar estas águas!
Tornar-me aeronave planando no ar.
Quiçá ser, também, andorinha a voar,
E colher poesia nas horas mais fráguas.
Ah, se pudesse contar minhas mágoas,
Olhando teus olhos com amor tão puro;
Na paz dos teus braços sentindo o futuro,
Abrir-se pra nós, meu guerreiro, em ribalta.
No pulsar do amor feito um rio em cascata
Na sonata de fim de tarde eu te procuro.
Edith Lobato – 20/09/15
Comentários
Belíssimo poetizar. Parabéns poetisa!
Muito lindo teus versos, Edith! Bjs.
Edith se reler seus textos é pecado não quero absolvição foi claro? Aproveito também o grande momento aqui na sua página para agradecer sua gentil presença em minhas páginas!
Oh, Geraldo, muito obrigada pela presença e leitura.
Oh! bela poetisa... Oh! moça de tantos talentos... Que resta ao vate enamorado, enfeitiçado por versos tão sublimes? Aplausos entusiasmados por certo suficientes não hão de ser, dado a excelsitude da poesia que, pela bondade de tuas delicadas mãos, nos trazes para o bel prazer. Sei o quanto és zelosa com as letras, e o quanto já me instruíste neste mister, mas mesmo cônscio das minhas poucas virtudes, no entusiasmo de um presente lhe oferecer, trago um singelo verso, que rogo vossa terna leitura merecer. Beijos deste teu fã, Marcos.
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A paz...
Os teus versos de amor eu sempre guardei,
Guardei a todos, e sempre quando eu leio,
Me bate uma saudade no peito em cheio,
Por este amor eu tantas vezes chorei.
Ah... aqueles beijos que nunca provei,
Que nestes meus sonhos de delírio puro,
Deles me embriago e me perco mas, juro,
Eu não desistirei de você, jamais,
Pois só contigo a minh'alma terá paz
"Na sonata de fim de tarde eu te procuro".(*)
(Marcos - 20/09/2015)
(*)verso de Edith Lobato.
Que belo Marcos. Muito obrigada pela presença, carinho e leitura.
Obrigada querida, Angélica.
Ah, quem me dera cruzar estas águas! /Tornar-me aeronave planando no ar./ Além disso, nada mais posso descrever. Só posso parabeniza-la!
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