Eu e o meu mar
Há um lugar em que o chão se abre
e os pés se enterram ao sonhar
com as ondas, costumo ir
e com as gaivotas, costumo voar.
O som me acalma e invade o corpo
e a pele crepita com o sol a queimar
percorro a areia com pés de veludo
com o meu vestido, da cor do meu mar.
Os búzios chamam-me com o subir das marés
sinto a força do mar a bater-me nos pés
olho o céu e vejo, tudo o que é sagrado
oiço asas a bater, sinto o tempo mudado.
O regressar deixa saudades
o areal, as tempestades
as conchas esquecidas em céu aberto
e eu aqui perdida, com o meu mar tão perto.
e os pés se enterram ao sonhar
com as ondas, costumo ir
e com as gaivotas, costumo voar.
O som me acalma e invade o corpo
e a pele crepita com o sol a queimar
percorro a areia com pés de veludo
com o meu vestido, da cor do meu mar.
Os búzios chamam-me com o subir das marés
sinto a força do mar a bater-me nos pés
olho o céu e vejo, tudo o que é sagrado
oiço asas a bater, sinto o tempo mudado.
O regressar deixa saudades
o areal, as tempestades
as conchas esquecidas em céu aberto
e eu aqui perdida, com o meu mar tão perto.
Cristina Ivens Duarte
Comentários
Oh amiga, obrigada, beijinho.
Lindo amiga, amei, beijinho.