Entre Vidas

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Entre Vidas

 

Entre a pedra e a pluma

a espuma flutua no mar

eu não acredito que uma

flor é capaz de voar

mas sei que a flor perfuma

à noite

numa noite em que o amor a faz flutuar

 

Entre a pluma e a espuma,

o partido será o espelho,

que eu quebro meio...

e me sinto perdido

pois não sei que é possível quebrar.

Entre os amores que foram vividos

eu morrerei assim, sem te dar ouvidos

e com medo terrivel de amar

 

Entre a pedra e o mar

eu não sei o que se pode esperar

pois o mar é imenso.  E eu me sinto

propenso a pegar o teu lenço

e com esta mesma pedra lança-lo

ao mar.

 

E no mar a pedra afunda

mas teu lenço flutua

e nesta noite fecunda

eu quero te amar

sob a luz do luar

no âmago da minha luxuria

ouvindo o som das ondas em fúria

que vem das águas  mar.

 

Alexandre Montalvan

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Alexandre

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Comentários

  • Parabéns, poeta, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!

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