Toda aquela esperança que tinhas
na fonte dos teus olhos felizes...
é agora uma chuva miudinha
que vês, ignoras...e nem dizes.
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Teus olhos são espelhos de água
pela salga das lágrimas caídas...
duas malgas cravadas de mágoas
contra os muros da vida...sofridas.
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Essa tua afeição pela cor preta
da solidão da noite impiedosa
esperando que o brilho de um cometa
te faça lembrar o cheiro de uma rosa.
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Afinal... um pouco de esperança te resta!
se aguardas algo que te desperte...
do céu cai sempre uma flecha
que levante o teu corpo inerte.
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Cristina Ivens Duarte-13/08/2016
Comentários
Um poema primoroso!Fascinante,para ler e reler!Meus Parabéns!Boa noite
Admiro muito o trabalho feminino, não só na literatura, mas em qualquer setor! Obrigado pela expressão de arte oferecida. Obrigado também por sua gentil presença na entrevista com nossa amiga poetisa Sandra Medina, isso mostra que tens o coração aberto para a interação nos trabalhos dos amigos em letras.
Obrigada amiga Helena, pelo seu caloroso comentário, beijinhos.
Poesia significativa, bela, com tons de tristeza, representada
nesta tela esplêndida! Amei, querida Cristina! Bjs.
Obrigada amiga Marso, pelo seu caloroso comentário!! beijinho.