ESTA DOR...


Esta dor insufrível no corpo, 

este medo que corroi a alma...

A noite bate a mente 

como ventaina fría, 

escura, ausênte...

Ruido monótono do ár nas janelas,

o eco dos carros pela rua 

caisi deserta.

Solidão. 

Esgotamento.



Palavras ditas e caladas

molham e cobrem 

como chuva venenosa 

qualquer esperança...

As forças voam com o tempo. 


Se desfaz a alegría.

Tudo ao redor morre a devagar

com angústia. 


Sem paz.

O riso perdeu o caminho de volta.

Só há sombras negras,

vazío,

adeuses. 


Nada...


Cambió de cama la luna,

-ahora duerme sobre el mar-

Silencio...

¡Dejad que sueñe!


-Dijo un Poema al pasar-

Nieves Merino Guerra

Mayo 2017

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Nieves

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