EXCUSARE

EXCUSARE

A sombra
em disfarce do corpo
acompanha os passos da manhã

Jurei que o mundo me daria o tempo,
Cheguei ao hoje com as mãos vazias.

Maria, Maria, Maria,
Onde tu andas?

O sol é árvore celeste,
Seus frutos alimentam a alma.
E qual o sentido dos planetas
que se escondem atrás das estrelas?

O sonho é o deflagar da vida
no parto do amor sem despedida.

Ninguém pensa em mim
quando uma lágrima desponta
na triste beirada de um cílio.

Não sou a sobra que nasceu
do espasmo de um deus,
O que é demais intenso
navega nas águas da eternidade.

Planto uma cruz na próxima esquina.

Espia, Maria,
É teu filho a perdoar os nossos erros.


Mário Sérgio de Souza Andrade - 10/04/2017

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Comentários

  • Parabéns, poeta, poema lindo, adorei. Abraços, paz e Luz!!!

  • 3662137?profile=original

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