Doce era a sua presença,
sua amizade, sua felicidade
Ah, tanto esperei desta vã vaidade, siso, inebriei-me
Oh, qual um asceta néscio, louco, ébrio, lembrei-me
Que o desejo é simples fruto da vaidade, da Deidade.
Chegaste manso, afável, ledo, com mansa equidade
Conquistas-te meu amor, salutar aproximei-me
Esta vil quimera dilaceras-te, embriaguei-
me
Tendo por ícone tamanha sinceridade, jovialidade.
Depois da tragédia resta a saudade, o nada, o vazio
Acaba-se o sonho, o desejo, todos os burburinhos
Inerte permaneço, sóbrio equilibrando no trapézio.
Inconsciente, preso em meus próprios pergaminhos
Preso a escaramuça, dos meus grandiosos inimizio
Como Dom Quixote, lutou com os ventos dos moinhos.
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10/07/2016
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ILÁRIO MOREIRA e NAIARA MOREIRA
Comentários
Obrigado, poetisa amiga, abraços, paz e Luz!!! PS: Poetisa da Rosa você é demais...
Não dar pra saber quem escreveu o quê dada a sintonia dos versos. Meus aplausos aos poetas.
Lindo trabalho!
Obrigado, poetisa amiga, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!
Grato a ti, poetisa da rosa, você como sempre é gentil. Abraços, paz e Luz!!!