Horas mortas
Como me esquecer daquele dia
Em que a chuva batia no meu corpo
Cansado e frio, em pleno desolamento?
Não. Jamais aquela imagem de mim
Sairia das minhas cansadas retinas
Embaciadas pelas lágrimas que escorrim...
Lágrimas sentidas que se misturavam
Com as gotas da chuva nessa hora mística
Em que lavava todas as feridas da alma...
Tudo acontecia no silêncio de horas mortas
E na solidão de uma alma que sofria
Naquele turbilhão de água a me envolver...
Pensava no amor que fez de mim só dor
Um espectro de gente que não sabia
O que fazer da vida naquela situação...
Ali mesmo, com o corpo gelado, permaneci
A chuva me fez repensar a vida, em cada gota
Que batia no meu corpo nu. Era o meu renascer...
Mena Azevedo
Comentários
Muito obrigada, Martinha! Bjs.
Querida Edith, muito obrigada! Bjs.
Querida Selda, muito obrigada! Desculpe o atraso
em responder-lhe. Bjs.
Obrigada, querida Safira! Linda formatação! Bjs.
Muito obrigada, Ilário pela sua gentileza! Bjs.
Teu poema ficou maravilhoso, Mena.
Todos os meus aplausos.
Destacado!
Nossa, Mena...que lindo....profundo.
Lendo teus versos foi como se passasse um filme em minha frente...
Amei. Parabéns!
Um abraço.
Além da beleza que você nos proporciona, sabe preencher lacunas nos nossos corações, famintos de letras.
Mena sentimentos profundos nesta tua
poesia parabéns pela inspiração poética bjos...
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!