Imagine!

Imagine!
Às vezes ele caminhava ao longo da avenida. Às vezes  estava sentado em um banquinho na calçada da barraca de  lanches da mesma avenida, na qual a menina passava  a caminho de onde trabalhava. Eram pontuais. Ela indo trabalhar... Ele lanchando para, provavelmente,  também ir trabalhar.
Ele lembrava muito o famoso cantor com aquela magreza comprida, cabelos longos, lisos, abaixo dos ombros e óculos redondos... E ela imaginava.
Cantarolava baixinho sonhando as maravilhas da canção propagada pelo cantor: paz entre os homens, paz entre as nações.  Paz... nenhuma guerra. Todos iguais.
Imaginava...
E ela sorria. Sorria para ele. Mas sorria mais para o cantor. Para sua música. Para seu sonho. Para o sonho de todos.
Sorria sempre e um dia até arriscou um sinal com os dedos de PAZ E AMOR...e ele retribuiu!!! E sorriu!
E um dia ele não estava mais lá. O sorriso se foi. 
E sempre que passa por lá  a menina sorrir e imagin...
Imagine!
- Giselda Camilo
09/10/2017
(Imagem da Web)
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Giselda Camilo

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Comentários

  • É preciso ficarmos atentos a tudo que nos cerca, nada é para sempre.

    Parabéns pela prosa.

    Olá Giselda, antes de responder resolvi vir conferir em tua página.

    • Obrigada pela atenção, querida Edith! Postei no dia 10, e ela não aparecia para alguns amigos. No dia 13 que Virgolino conseguiu visualizar. Não entendi. Obrigada mais uma vez. Bjos.

  • @Edith, querida, esta é a publicação da qual falei.
  • Aventurando-se pelas crônicas, amor... Gostei, amada poetisa! Parabéns! Beijos.

    • Obrigada, amor! Bjos.

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