“INÉRCIA”
Um mundo perdido
Entre focos de insensatez
Palavras não ditas
Machucam e ferem os que desejam viver.
Ruídos altos
Auto falantes enlouquecidos
Musicas que nada expressam
Neste mundo que parece adormecido.
Assim agora vivemos
Perdidos em terras estranhas
Escondidos e enjaulados
Como feras enraivecidas.
Buscar o que e onde
Não mais sabemos dizer
Porque aquele fruto maduro
Apodreceu, murchou e caiu.
Somos a podridão
De uma época
Vivendo enclausurados
Dentro dos nossos próprios eus.
Feridos, magoados e tristes
Mão temos mais caminho a seguir
Pois Aquele que de graça nos deu
Esquecido está em cada canto deste Universo.
JC BRIDON
Comentários
E assim caminha a massa, doente por suas próprias cogitações, gestantes de seus desejos.
Parabéns Júlio.
Poeta Bridon, quanta verdade no seu poema!
Cada verso fala da nossa triste realidade
enjaulados nós todos, em nós mesmos!
Belo poema! Bjs.
Prazer de vê-lo junto a nós nobre poeta!
É uma honra viajar nas suas obras.
Tudo bem com sua pessoa?