Deixa-me ir...
vestir-te a noite
com véus de seda infinita
Iluminar aquele poente
dormitando à toca da eternidade faminta
Deixa-me ir…
pintar-te como rima
esculpir-te como monumento
escutar-te com instinto
fintar-te com palavras
hermeticamente embalsamadas
numa madrugada selecta ...inconformada
Frederico de Castro
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