Inteireza

Inteireza do ser

Corpo e alma
É o todo indivisível
Enquanto há vida...
O corpo acaba
A alma invisível
Não é o nada, é o tudo.

Ao bater as asas
Não faz como a urutu
Conserva sua identidade
No seu ninho que é a família...

E isso não é ilusão
Sabe-se que o encanto morrerá
Mas o amor florescerá
Porque é um amor diluído
No presente, no passado e no futuro
De uma eternidade...

A infância, a adolescência
Não duram para sempre
Mas se conservam na velhice
Com folguedos das crianças
No sorriso dos idosos
E a juventude que é é tão frágil
Tem uma durabilidade fugaz...

O tempo passa, o amanhã fenece
E, como folhas de outono, murcham
Deixando a vida mais vazia...
Mas se muito foi construído
Tudo valeu a pena...

Mena Azevedo

Votos 0
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Mena Azevedo

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Muito obrigada, poeta Hilário! Bjs.

  • Querido poeta José Carlos, muito obrigada pela visita e comentário! bjs.

  • Oi querida Selda, muito obrigada! Bjs.

  • Muito obrigada, Eudãlia! Bjs.

  • Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!

  • Uma saudade que se planta dentro dos olhos onde os corpos gritam as essências de um vazio, uma alma que chora a dor do amor onde os sentidos se sussurram em desamor. Um poema fantastico

    Somente sente saudade quem realmente ama

  • Sempre me delicio com belíssimas letras!

  • Querida Safira, muito obrigada pela formatação! Bjs.

  • Muito obrigada, Margarida! Bjs.

  • Sempre com a beleza na alma

    Lindos versos querida Mena

    Aplausos mil para tí

    Gde beijo

This reply was deleted.
CPP