para Elis…
Quase intolerável a luz palmilhou a solidão
Que interrogava a madrugada tão vulnerável
Pousou no ronronante recreio do silêncio cada
Vez mais periclitante e inenarrável
Fervilhando nasceu o dia abrindo o almanaque
Da esperança que encaderno nestes versos marinando
Na latejante hora resignada que se esgueira pelos beiços
Do tempo chorando, chorando indecifrável, faminto…insuperável
Satisfeitas ficaram todas as memórias quando crestei
Aquele desejo festivo, fascinação inconformada bordando o leito
De um amor, sempre de atalaia…sempre inflamado
Rara a noite que não escuto aquele silêncio impenetrável
Dançando ao luar num êxtase de recordações tão viciantes
Enleio de toda uma saudade que ficou carente e mais incurável
Frederico de Castro
Comentários
Grato pela visita Meire
Votos de um dia feliz
FC
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Muito grato pela visita poeta Ilario
Bem hajas
FC
Obrigado Laís pela gentil mensagem
Abraços
FC
Grato fico Marso pela constante gentileza
Abraços e votos de dia feliz
FC
Obrigado Livita.
Bem haja e votos de dia feliz
FC