Procuro-te, como a lua
procura o dia, envolta
ao céu da noite escura,
despindo-se dos véus,
deixando assim, nua,
sua singela beleza
de prata reluzente
inebriando as madrugadas...
Ela, a lua, e o sol,
pobres amantes,
se descobrem e
se encantam para
espantar a solidão.
Eu, deitada na cama
que não fala, não ama,
nem sorri e nem chora,
te busco, te procuro,
meu sol da meia noite,
todas as noites em
que sou lua.
Eneida Cristinna
Comentários
Maravilhosoooooooooo! Minhas reverencias, Eneida! Bjs
Marso, minha querida, obrigada pelo elogio, grande incentivo.
E essa lua ficou ainda mais linda na sua arte. Gratidão.
Beijos.
Lindo...Eneida!Aplaudo. Sonho e verdade, loucura e uma saudade, transbordam em teus versos...Felicidades...Abraços Meus.
Sonho, verdade, loucura e saudade! É mesmo tudo isso, poeta.
Meu abraço.
Titão, grata pela visita e pelas gentis palavras.
Abraços, poeta.
Obrigada, Maria Helena. Amiga poetisa.
beijooooosss!!
Boa tarde, Antonio. é uma procura sem fim, como a lua
e o sol se procuram... Obrigada, caro poeta. Abraços.