NAVEGO
Navego em meus pensamentos
E direciono a nau, até você
Ela me guia e não me desvia
Por esse mesmo mar esverdeado
Num dia ensolarado
Vou de encontro ao teu clamor
Juntando o meu ao teu amor
Com os meus dedos
Percorro por caminhos desconhecidos
Por causa de um sentimento incontido
Tento decifrar todos os significados
O teu rosto em meu peito encostado
Sobre aquilo que te pertence e te faz sorrir
Sendo tua, com ninguém mais irá dividir
Navego horas e horas
Em estado de êxtase total
Sinto o teu abraço, através das águas
Límpidas, que brilham como cristal
O quebrantar das ondas na praia
Parecem sussurrar o teu nome
E eu me delicio
Com esse amor, que tanto me consome
Sinto nesse momento
O soprar da brisa
Deixa os meus sentimentos desarrumados
Como ingredientes amalgamados
E quando volto a realidade
Fico inquieta
Porque aqui dentro, grita a saudade
Do amor que me faz feliz de verdade
Sandra Leone.
Comentários
Torço para que isso aconteça...Obrigada poeta
Querida Sandra, adorei o teu poema... muito inspirado e olha que de navegar eu sei um pouco...
Inspirado, deixei uns versinhos "meia boca" pra vc... espero que gostes...
Beijos, Marcos.
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Fazendo amor com ela...
Iço minhas velas qual nauta esguio,
E navego o teu corpo enamorado.
Sem leme, sem rumo, o meu navio
Só quer ficar em teu mar abençoado.
Singrando tuas curvas em desvario,
Feito um louco marujo amotinado,
A minha proa desliza em teu cio,
Vai nas ondas do teu amor molhado.
Então os sons de sinos ouvirei,
Extasiado, teu corpo abraçarei
E a minh’alma será renascida...
Em tua praia eu sempre estarei,
Outros mares não mais navegarei,
Outros amores... não quero nesta vida!
(Marcos - 24/10/2016)
Nossa poeta, que inspiração. Amei...Obrigada, Esse é só um versinho meia boca, se fosse inteira, então, como não seria...rsrsrs....Parabéns...Sempre me encantei com a sua versatilidade poética, e aí está a prova.....Bjos e Obrigada pela visita
Parabéns pela obra. Um belíssimo poema.
Obrigada Francisco, pela visita e pelo comentário
Grata Ana, pelo comentário