Quando visto aquela roupa de bolinhas
E pinto o rosto
Quando calço as luvas,
A meia calça e as sapatilhas
Quando salto, rodopio dando voltas no salão
Quando a molecada grita e bate palmas
Me realizo, dou risada, sinto paz no coração
Quando pinto o seu rosto e jogo glitter, minha criança,
Quando vejo aquele brilho em seu olhar
Quando olhas no espelho o resultado da minha arte
Bate palmas e vem correndo me abraçar
neste instante eu percebo, bem ligeiro, minha criança,
Meu prazer é ser palhaço e te encantar.
Elaine Márcia, Porto Velho - RO, 28/12/2015.
Comentários
No seu escrito podemos saborear a delicadeza das coisas, penso que o palhaço tem lugar no coração e na mente de todos pura magia. Parabéns pela caracterização Elaine! Sua empatia com as crianças é surpreendente.
A ação que praticamos que faz bem ao outro duplica em nós de contentamento e de paz. Fazer o bem é bom demais.
Lindo poema Elaine.
No final, o maior beneficiário somos nós!