Pátria amada

Pátria amada

 

Quisera que meu grito nestas sendas,

Rompesse pelos ares das cascatas,

Num coro colossal por entre as matas,

Quebrasse o ritual que habita as lendas.

 

Quisera retirar do povo as vendas,

Cegueira que lhes faz servis fragatas,

Na crença de promessas vis, ingratas,

Discurso que é tecido em finas rendas.

 

Lavar da minha Pátria este dilema,

Que faz a massa não ter mais encanto,

Na ordem e no progresso varonil.

 

Assim se extinguiria do sistema,

A lama que transborda em cada canto,

Manchando as cores deste meu Brasil

 

Edith Lobato – 09/09/14

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Edith Lobato

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Comentários

  • Maravilhoso amada Edith tenho que aplaudir de pé aplausos abraços

  • Edith, lindo! Esse é o querer de todos nós que já

    não temos vendas nos olhos! tua poesia encanta, Edith,

    pela precisão das palavras empregadas, das rimas

    nesse belíssimo soneto! Bjs.

    • Obrigada Mena.

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    • Obrigada Júlio, fiquei feliz com sua leitura.

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    • Obrigada Geraldo por sua leitura.

  • Amiga Edith, uma singela interação para essa sua fantástica obra parabéns. Abraços e felicidades

    • Obrigada Valdomiro.

  • Berço esplêndido
     

    Chega de dormir em berço esplêndido
    Minha nação por favor vamos despertar
    A corrupção em seus dias é um incêndio
     
    Fogo consumindo o nosso sonhar
    Toda vez que impera a lei do silêncio
    A impunidade vai sempre se perpetuar
     
    Uma política corrupta deixa vestígios
     
    Que a pátria, sofrerá pra se recuperar
     
    Valdomiro Da Costa 21/10/2015
     

    • receber a tua interação é uma grande Valdomiro, muito obrigada querido poeta que admiro.

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CPP