RECOMEÇO

RECOMEÇO

 

A delícia da dor de um amor

Que profana o túmulo dos amantes,

Que viola os conceitos

E derruba os dogmas da alma.

Alguém que morre por outro alguém.

Seguir além da eternidade,

Mesmo sem conhecer a verdade dos que morrem.

Vai-se apenas um corpo,

O amor continua intacto.

Sem o ato consumado, o fardo de destino,

Apenas o sonho que transcendeu os limites da carne.

A imagem vista de dentro para fora

Sem a contagem das horas,

Sem os limites da fadiga,

A quem diga, é o fim da vida,

Eu digo,

É o recomeço.

 

Mário Sérgio de Souza Andrade – 27-11-2016

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Comentários

  • O amor ultrapassa os limites da carne, sempre! Para além da vida para além da morte. Magnífica obra! Bjs

  • 3646668?profile=original

  • Maravilhosa obra, poeta, lindos versos... Abraços, paz e Luz!!!

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