Andei chorando e as lágrimas secaram
Forcei sorrisos que soaram sinceros
Os sonhos e a brisa já embalaram
Num canto isolado um ser subalterno.
No seio da terra fecunda ilusão
Profunda magia a incandescer
Voei levemente ao som do trovão
Meu corpo dorido num desfalecer.
Intensa agonia no corpo febril
Essência ferida sangrando de dor
Flor de laranjeira do mês de abril
Carrego nos ombros o peso do amor.
Meu sangue escasso dos olhos escorre
Costuro a vida e remendo a alegria
Atiro as palavras que pintam e bordam
Minh'alma arredia numa poesia.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Vamos prestigiar a exímia entrevista da poetisa Ivone Boechat!
Maravilhoso maravilhoso maravilhoso maravilhoso maravilhoso bjs
Nossa, que lindo poema, Sandra! Doce, suave, encantador! Bjs.