Só
Hoje, me encontro à beira de um abismo
Que não tem fim, que me chama, me seduz
E cerca-me com tuas garras e cismo
Que tudo em minha vida é em vão...
Esta saudade que me sufoca e amedronta
Tira-me a paz, me carrega em desalinho
Pois sei que nunca mais terei sua presença
Sozinha estou a trilhar este caminho...
Teimo em agarrar-me às lembranças
Numa ânsia de trazer-te de volta
Tentando manter a esperança
De que tudo não passou de um engano...
Mas os dias passam, a solidão me assola
A tristeza me devora pouco a pouco
E assim meus dias se esvaem em dor
Sentindo a falta funesta desse amor
Maria Angélica de Oliveira – 25/10/16
Comentários
Achei um poema que casa direitinho com o seu.Vou formatar o dueto.
Estou só
Ando de mãos dadas
Com a tua lembrança,
E estou só.
Somente as recordações
Acompanham-me,
Mas, lembrar não é presença,
E esperar não é esperança.
Ando de mãos dadas,
Com a saudade
E estou só.
Só, como só um só,
Pode compreender...
Mesmo quando
Todas as lembranças
Invadem-me,
Eu só queria dormir,
Esquecer...
Ando de mãos dadas
Com o passado,
Enquanto o meu presente
Passa e eu não vejo.
E continuo só.
Porque não tenho
Quem eu quero
Ao meu lado,
E ele insiste em viver
No meu desejo.
Marsoalex – 20/01/1988
Belíssimo!!! Obrigada Marso!!!
Obrigada Marso, sempre carinhosa!!!
Lindo poema Antonella.
A saudade é triste, mas é um tema abrangente e vc soube muito bem como conduzí-lo. Parabéns, amei
Abraços poéticos de Veraiz, poetisa feliz
Obrigada Veraiz!!! Muito me lisonjeia tua visita!!
Apesar da sofrência não posso ignorar as belas alamedas dentro de todo esse sofrimento.( Sentindo a falta funesta desse amor ) Ilibada poetisa Antonella Rossetti essa passagem aqui é super calamitosa faz o coração inquietar junto com a mente. Abraços mil Antonella Rossetti. Pseudônimo fortíssimo é de origem Italiana?