Para mim, nada tem significância
Não creio mais no amor em afeição
Também não buscarei vã perfeição
Pois, não quero viver de mendicância.
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Meu coração está vago, na vacância
Desejo ter total desafeição
Mas, creia isto não é imperfeição
Insensata, cretina, uma implicância.
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Quero ser marginal, ter vida errante
Deixe-me curtir minha lisergia.
Vou ser cruel, atroz beligerante.
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Mestre da encenação, dramaturgia
Serei um simples mortal itinerante
Quero devassidão, baderna orgia.
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ILÁRIO MOREIRA
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21/07/2017
Comentários
Soneto belíssimo, bem arquitetado, rimado, elaborado. Parabéns.
Obrigado, poeta, grato pela visita e gentil comentário. Abraços, paz e Luz!!!
Que beleza perfeita. Cumprimentos pelo poema que nos induz as nuvens.
Obrigado, poeta e amigo, sua presença é sempre bem-vinda e, me faz muito bem, fico muito grato pela visita e comentário gentil. Abraços, paz e Luz!!!