Teomante.

Teomante.

Jamais precisei, que o meu coração,
Estes meus lábios, propositadamente.
Deixando o meu corpo em labaredas.
Viesse a falar de ti, apaixonado...

Pois a canção, já tinha o seu nome.
E no cetim, toda pele macia,
Escorregando os meus sentidos.
E no piano, ela relembrava.

Mudando, toda a sombra da paixão,
E escondendo, das palavras medidas?
Cobrindo, os amores, pela nudez.

Todo o reflexo do meu corpo,
Tornando os meus prantos, o teu teomante.
Cruzando meu espírito sem vida.

Ednaldo F. Santos

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amor, chuva, vida, louco, desejo

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Comentários

  • Obrigado Minha Amiga-Poetisa Marsoalex...É uma Honra...Boa Noite...Abraços Meus.

  • Profundo, triste e lindo! Parabéns, Ednaldo! Bjs

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