Vazio...

  

Vazio...

Sua sombra não mais me contesta

Arrastou-se ao nada consta

Não há mais passo em falso

Nem gravidade neste compasso

 

Em cima do muro, não há mais mandato.

A festa acabou e o céu já clareou

Terra firme, avante oxalá.

 

Aleluia imunizou-me!

Praga pestilenta, o fogo queimou.

Fumaça da peste, o mar arrastou.

No quinto dos infernos se afundou

 

Tudo que te faz mal, certamente morre.

Tempo, senhor dos destinos.

Memória se tem, até o último suspiro.

 

Tempo do meu tempo

Há tempo para se adicionar, se subtrair.

Quando tudo está a ponto de explodir

 

Aliviada... Mãos se acenam!

Sobrou-me um vazio, nada mais.

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Comentários

  • Obrigada a todos pelo carinho

    Uma honra a presença de vcs

    BJS COM CARINHO

    3682423?profile=original

  • Tudo, Selda, quando s satura, morre.

    E o tempo é soberano.

    Parabéns!

  • Olá, Selda... Aprecio bastante os seus escritos, captura muito bem a gente seus leitores.

  • Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!

  • Obrigada Samuel elo carinho

    Grande abraço

  • Parabéns Selda! Gostei. A paz.
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