Vazio...
Sua sombra não mais me contesta
Arrastou-se ao nada consta
Não há mais passo em falso
Nem gravidade neste compasso
Em cima do muro, não há mais mandato.
A festa acabou e o céu já clareou
Terra firme, avante oxalá.
Aleluia imunizou-me!
Praga pestilenta, o fogo queimou.
Fumaça da peste, o mar arrastou.
No quinto dos infernos se afundou
Tudo que te faz mal, certamente morre.
Tempo, senhor dos destinos.
Memória se tem, até o último suspiro.
Tempo do meu tempo
Há tempo para se adicionar, se subtrair.
Quando tudo está a ponto de explodir
Aliviada... Mãos se acenam!
Sobrou-me um vazio, nada mais.
Comentários
Obrigada a todos pelo carinho
Uma honra a presença de vcs
BJS COM CARINHO
Tudo, Selda, quando s satura, morre.
E o tempo é soberano.
Parabéns!
Olá, Selda... Aprecio bastante os seus escritos, captura muito bem a gente seus leitores.
Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada Samuel elo carinho
Grande abraço