Veredas da vida

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                           Veredas da vida                                   

                                      

Somos caminheiros do mundo

E com pés firmes e fortes

Percorremos estradas

Com mãos robustas

Agarramos a nossa sorte

 Mas o espírito nos oprime...

O que há dentro de nós

É uma energia silenciosa

Que ruge quando o espírito

Busca a redenção pela luz

Uma auréola reluzente surge

Em volta da nossa cabeça...

O grito de poeta se faz ouvir

Num infinito amor que transborda

Pelas veredas, em ruidosas ovações

É o orgulho do lado animal do ser

Que brame além dos ruídos humanos

  É preciso contemplação para isso entender...

Nós, caminheiros do mundo, esqueçamos

A dor que aprisiona nosso espírito

Abramos as portas das senzalas fétidas

Onde aprisionamos nossos erros e vícios

 E nos lavemos nas águas puras das nossas

Intenções maiores onde a poesia mora...

Oh! Poesia nossa! Contempla nossa dor

E transforma a ânsia do nosso coração

Em um lago azul onde nadam cisnes

 As águas mansas serão sempre azuis

A clarear nosso pensamento

 Embotado com as manchas do mal...

Mena Azevedo

 

 

 

 

 

 

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Mena Azevedo

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Comentários

  • Gratidão, Edith! Bjs.

  • E muitas são estas veredas, resta a sabedoria das escolhas nos momentos em que a própria vida exige que sejam feitas.

    Belíssimo!

    Destacado!

  • Obrigada, Angélica! Bjs.

  • Obrigada, Sam! Bjs.

  • Parabéns, poetisa amiga, uma verdadeira Obra-Prima, encantado com seu poema magistral. Abraços, paz e Luz!!!

  • 3679913?profile=original

  • Não há como subestimar a importância do caminhoneiro na economia e na rotina do brasileiro. São verdadeiros heróis!

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