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Os Filhos da PobreZa... ... .
*
Passeando pelas estradas
de tantas vidas vividas
minh'alma em espírito feita
seguia reflexiva
quando notou no caminho
alguns catadores de lixo
empurrando um carrinho
*
Um homem de meia idade,
ao lado de sua esposa
e um menino de uns 7 anos
que com ar bem sorridente
os sacos de lixo juntava
e os entregava ao Pai
que no carrinho botava
*
Fiquei olhando para eles
com muita admiração
e assim pude sentir
que os olhos do menino
brilhavam mais de repente
quando remexendo o lixo
encontrava algum presente
*
Foi então que me lembrei
que os nossos felizes filhos
a quem nunca nada falta
esperam o certo momento
de ganhar de presente novo
o que seja 'lançamento'...
*
Resolveu então meu espírito
que já bem abduzido
pelo Espírito Zé-Criança
acompanhar essa família
nessa catança de lixo
também olhei cada saco
com olhar firme e fixo
*
Muitos tinham separados:
papéis, vidros, e metais,
que por certo seriam vendidos
por algum dinheiro a mais
e eram bem examinados
os com restos de comida
e alguns... - Saboreados...
*
De repente, me senti,
com o sentir do menino
catando os lixos dos Mundos
como única medida de vida
em seu saber de criança
Mas... -Olhando para o futuro
vi morar a Esperança...
*
... -De que um dia - feliz -
fosse qual outras crianças
que pudesse correr, brincar,
ir para a Escola - estudar -
e esse mundo - lhes era o céu
só de pensar no Natal
e presentes do Papai Noel
*
Assim meu Espírito viveu
e sentiu o sentir sentido
da Alma desse menino
nos lixos dos mundos nascido
e pode ter a CERTEZA
que poderiam ser nossos filhos
esses "filhos da pobreza" !
***
Agora... me pergunto reflexivo:
- Pra mudar isso - o que faço???
E meu espírito viajor responde:
- Apenas - "descruze os braços"!!!
***
gaDs!
*** * ***
um Zespirito maluko e inquieto...
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Comentários
Meninos, não... Mas muita gente jovem e de muita idade, sim, cada noite... Cada tarde, olhando para os lixos, buscando algo que podam vender para poder ter alimentos em suas casas, ou na mesma ruaq... São os velhos da pobreza. Os aposentados, e os que não tem travalho-
Doi demais. Muito duro. Um escándalo e vergonha político-social.
Nunca antes vi como agora tanta pobreza colhetando as milahas da riqueza...
Bom poema.
Parabéns.