Vazio...
Ciducha
Agora sou um vazio...
Não um vazio passageiro,
de apenas estar, mas sim,
de ser vazio!
Sou um vazio imenso!
Que dispensa entendimento,
tanto quanto explicação...
Vazio de corpo e pensamento!
Nada mais me acode,
não quero ninguém agora
porque estou inerte...
Dispenso a mão amiga,
o afago amante...
Agora pouco importa,
se é noite...
se é tarde...
se amanheceu ou não,
porque sou um vazio tão grande!...
E mais uma vez estou aqui...
Fazendo da causticante espera,
uma vaga certeza...
Ou seria inabalável a minha certeza?!
Não sei...
Só sei que sou um vazio...
v a z i o...
tão vazio!
&
Somente um vazio.
No vazio, a alma em silêncio atrai,
as sombras que rondam o pensamento.
Onde o pensamento dança em vitrais
tirando o colorido do momento.
Enquanto o peito ecoa um som diferente.
Um grito mudo, feito de ausência.
Desabrocha, no chão, uma semente:
Flor do vazio pedindo clemência.
Flor que desabrocha e fixa raiz,
Trazendo a dor, levando toda esperança!
Mas o espelho da mente contradiz.
Que no vazio reside a lembrança.
Então, pouco importa se é dia ou noite.
O vazio traz profundo cansaço
Abrindo uma fresta, para o açoite.
Onde o sentir desmorona em pedaços.
Márcia Aparecida Mancebo.
01/07/2
Respostas
Ciducha, Aqui nosso lindo dueto..... Bjs
Que lindoooooooooooooooooooooo!!
Obrigada pela companhia,Márcia!!
Beijosss
Você que me inspirou com teus belos versos. Que venham muitos....