A claridade da lua,
Envolvia tudo num Falso halo
De pureza e encantamento,
A praia estava deserta,
Escolhemos este lugar,
Para contemplá-la melhor.
Começamos a cantar,
Louvores à criação, à natureza,
À própria lua, ao criador, ao amor...
Ao longe gemia um violino,
Mais longe um tambor,
Nosso violão tocava e cantávamos
“Sinfonia da mata”, “Riacho do Navio”,
“Chuá, Chuá”, passamos,
Às cantigas de serestas.
O violeiro tocando músicas
Dolentes, aconchegantes,
A brisa marinha esfriando
Com o passar das horas, nós dançando
Descalços, nos braços um do outro
Com os rostos e corpos colados,
Sem noção da hora,
Só musica, amor, carinhos.
Ontem ao luar!
Maria Helena da Silva Campos Cruz
Respostas
Emocionei-me, porque uma noite de luar perfeita tu trouxeste no teu poema.
Lindo, Maria Helena.
Parabéns!
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!