Atalanta

Atalanta
Ferida pela espada de Atalanta
A madrugada se retira as pressas
Sangra enquanto anda;
E ao escuro regressa
Enquanto o dia se agiganta.
Já é intensa a claridade
E a manhã se torna perversa.
Não preciso falar da saudade
Que aqui te quer as pressas.
Hoje tenho o desânimo, no aparente tanto faz
Amordaçando o apetite voraz
Que em momentos atrás
Descompassava o coração
Deste eterno rapaz;
Detentor de indescritível paixão
Que aos ventos reclama
Nas loucuras da emoção.
Que se encanta na cama
Mas para a vida te chama
Para viver a eternidade
Do prazer de quem se ama.
Amor de verdade
Que vai além da vaidade
Contagiando com a chama
Que incenera a saudade.
João Batista do Carmo

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