Desnorteado no tempo
Derrapando na estrada
Longe do ninho a vida me leva
Eu à deriva da sombra calada
Sou o que levamos da vida
E sigo com os pés calejados
Distante de mim me deixei levar
Os sonhos agora silenciados
Os sentimentos fatiados
Pedaços dispostos em labirinto
Salpicando vestígios de esperanças
E me refazer no amor que repinto
Com os olhos cansados de espera
Troquei de rumo e avante, a vida me levou
Reconstruí castelos demolidos
E me abracei mais aconchegante
Coloquei em equilíbrio meus sentidos
Respostas
Relendo e apreciando! Parabéns Gilnei!
Belíssimo! Parabéns Gilnei!