Confusão de Minha Existência
A manhã começa nublada
Concluindo a alegre madrugada
Uma brisa chega abusada
Trazendo ao pensamento uma doce risada.
Pelas horas vou caminhando
Com destino incerto
Não raro me pego pensando
Nos meus atos, como um livro aberto.
Me vejo perdido na imensidão
Pensando que rumo tomar
Estou imerso na confusão
Não sei em que direção caminhar.
Com o entardecer vem a ciência
Tenho que seguir um norte
Não é vã, a minha existência
Meu viver não é mera sorte.
Sou o fruto de um querer
Resultado de um labor
O que mais posso ter
Fora do intenso fulgor
Que o desejo, de ao teu lado enaltecer
A eternidade deste amor.
João Batista do Carmo