Interrogações
Às vezes me pergunto onde irei chegar
Seguindo essa trilha deserta e sombria
Onde as pedras impedem meu caminhar
E o vento levanta um pó nas manhãs frias?
Um pó que encobre os meus olhos tristonhos
De falsa esperança numa curva vã,
Onde o sonho um dia lindo e tão risonho
Esvaiu - se ferindo minha alma sã!
Esse palmilhar tão sozinha, arrepia.
Machuca meus pés com cruel navalhada
Não vejo ninguém nessa rota vazia.
Nesse ermo caminho estou desamparada.
Ingrato destino sem margem e atalhos
Com interrogações sem serem decifradas
Com pouca beleza sem pássaros nos galhos
Me indica o percurso a seguir nessa estrada!
Márcia A Mancebo.
09/08/2021
Respostas
Relendo e apreciando!
Parabéns Márcia!
Obrigada.
Up
Obrigada.
Meus parabéns!
Obrigada amigo
Um abraço
Obrigada amigo
Um abraço
Belo poema, com reflexões maravilhosas! E indagações desconcertantes. Parabéns.