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Vou seguindo com pesares
Da lágrima que lenta cai
"Ergo o braço, aceno aos ares,
E o céu se azulando vai."

Vejo no mar ondas revoltas
E o mundo em plena escuridão
Sinto minha alma voar tão solta
Para acalmar o coração.

As vezes na ânsia tão louca
Sou poeta com ilusão.
Outras vezes grito, fico rouca.
Sem tino perco a razão!

Sonhando é tão bela a vida
Com flores e primaveras.
Fechando os olhos vejo a lida
Trazendo à tona novas eras
Cicatrizando as feridas
De uma estrada dolorida.

Márcia A Mancebo
16/06/2021

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