Posts de Alexandre Montalvan (562)

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Amor

Amor

Não tenho porque revelar meus sentimentos
Nada do que eu digo me pertence
Tudo é universo dependente
De lindas palavras distorcidas

Não quero ter nas mãos os teus cabelos
Eu quero apenas percebê-los
E buscar em minha memória
Uma maneira de nunca esquecê-los

Meus olhos têm no tempo um presságio
Ele era como eu em outras eras
Ele era um pouco de tudo
Ele era o inicio o esplendor a primavera

Eram minhas as palavras, os sentimentos
Mas não há mais sentimentos afinal
Hoje tudo tem a duração de um segundo
Terrível a efemeridade do momento
Terrível é viver neste mundo.

Alexandre

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Anjo do Amor

Anjo do Amor

Na luz se banha o anjo
na luz que teima o corpo do anjo molhar
salpica beijos de luzes no anjo
talvez seja esta sua única maneira de amar.

Irradiam no anjo as gotas de pura alegria
quando um leito prateado de espumas e risos
envolvem o anjo como a um mar indeciso
que rugem refulgem em espumas do amar.

Suspira meu anjo na luz que irradias
expulsas o escuro das noites para outro lugar
no céu as estrelas são lindas melodias
na alma do anjo floresce eterno sonhar.

Talvez uma lágrima surja de repente
são aguas da chuva cheirosos jasmins
porque se as lágrimas tornarem-se ausentes
morrerão de sede as flores de todos os jardins.

Alexandre

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Anjo Alado

Anjo Alado

Por aonde vão teus sorrisos,
os teus pensamentos. . .
por montanhas, por bosques floridos
em um céu azulado
sobre teus cabelos
e eu por você. ..
Perdido!.

Teus olhos dourados
refletem no espelho
estrelas, poemas e flores
o doce gosto da fruta
o da pimenta ardida
e eu te chamei. . .
Querida!.

Por aonde vão teus sonhos
nos braços de anjos alados
em cores alvas de tons azulados
nas noites de ventania
e eu com você. . .
na mais louca magia
dos
Enamorados!.

Alexandre


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Amor Adeus

Amor Adeus

Já não devo mais temer a tempestade
Nem a água que em cascata encharca meus cabelos
Minha boca tenta em vão dizer teu nome
Na poeira escrevo adeus com os meus dedos

Eu já não posso encontrar o teu sorriso
E não sinto tua magia o teu encanto
Eu não me lembro da tua doce companhia
E o teu corpo, eu nem sei mais se havia. . .

Nesta noite sob o céu que me rugia
Como ondas arrebentando em mar revolto
Pouco a pouco esfriando o meu corpo
Pouco a pouco, eu já nem sei mais se havia. . .

Se havia, vai ficando como a chuva escorrendo
Apagando as imagens na memória
E agora esta morrendo, como a chuva escorreu
Se havia, já é hora de dizer, meu amor. . . adeus. . .

Alexandre

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Espelho

Espelho

Desabaram os meus castelos de areias
Pensados como feitos em pedra e aço
Como uma aranha enovelada em suas teias
Eram de areia caíram aos pedaços

Encontrei-me sozinho em um atoleiro
Eu não desisto porem tudo que eu faço
Só me faz sentir um eterno cansaço
Tambem este horror de me ver por inteiro

Quando será que este sofrer termina
E esta luz que me ofusca e descortina
E os meus pensamentos vão silenciar

Quem será que me arremessou no nada
Porque me trouxe de vidas passadas
Para de novo errar tentando acertar

Alexandre

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Apocalípse

Apocalípse

Confusa ou confusão
em versos que são feitos
descaminhos e amores defeitos
historias de sonhos que são
nada menos de efêmeros versos de vida e paixão
são que pedaços de um todo
se confundem de repente com o novo
mas são infindávelmente perpétuos
pois nasceram com o universo.

Por isto confuso é o verso
que me da a estranheza
e demonstra o quão áspero
é o que nasce do espanto.

Quando olhos vêem coisas engraçadas
e às olham assombradas
ao nascer da alvorada em um céu sem sol.

No entanto o espanto
são as flores
que florescem na madrugada.

Se elas morrerem na escuridão que finda
não morrerão totalmente
pois lançarão suas sementes
em um mar de lama
que é um quase nada
mas que por puro espanto
voltarão confusas a nascerem na próxima madrugada.

Alexandre

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Dança

Dança

Nos sonhos dos deuses
Doce e inocente criança
Em danças lascivas sombrias
Em todos os quentes dias

Esvai-se eterno segredo
Esvai-se a linda esperança
Tenebrosos e grandes mistérios
De amor, paixão e loucura

Tão desvairadas mentes
Em corpos que fundem
Louca ardente cavalgada
Lábios que se unem

Olhos se tocam
Suaves e lentos
Tão longos espasmos
Profundos movimentos

Teus beijos querida
Em minha boca dança
Pimenta ardida
Mulher!

Com sabor de criança.


Alexandre

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Alegoria

Alegoria 

 

Então viveu como morreu

na fronteira da loucura

em um silencio absoluto

não choraram as carpideiras

não houve nem mesmo luto.

 

Não havia flores.. nada havia

nem mesmo uma lúgubre toada

no céu até a lua se escondia

e não era nem ainda madrugada

no estertor daquela noite fria.

 

Inevitavelmente era um adeus

sem que houvesse algum sentido

seu traço fraco foi desaparecendo

em seu derradeiro abrigo.

 

E uma cálida nuvem que ali flutua

na alegoria da morte feito  cinzas

é quarta feira e morreu às mínguas

e

a morte resolveu esconder a luz da lua.

Alexandre

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Um eterno Recomeço

Um Eterno Recomeço

Envolva-me em tua áurea de luz
Como o sorriso de uma criança
Envolva-me e me faça sonhar
Faça renascer em mim a esperança

Dê a mim estes sonhos querida
Em um mar de lindas flores
Rascunhos floridos de uma vida
Neste universo de amores

Embale-me com teu doce carinho
Na nossa eterna e longa jornada
Em noites ardentes enluaradas
Para eu nunca ficar sozinho

Abraça-me com teus braços de cetim
Voe comigo amor nas asas do vento
Prometa-me que nosso amor não terá fim
Será para sempre assim
Um eterno recomeço

Alexandre Montalvan

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O instante do Beijo

O instante do Beijo

Teus beijos desgraçam a minha vida
em tormentosas ondas de desejo
explorando minhas carnes tão ardentes
envolvidas em teu rastro perfumado
que imploram intensamente por teus beijos.

São nas loucas equações do coração
as vertigens as alegrias mais intensas
onde encontro a razão da existência
com teus beijos eu preencho minha carência.

Meu desespero é querer que o pensamento
aprisione-me no instante dos teus beijos
tua vagina seja apenas ilusão
e não a imensa expressão de sofrimento

Resta-me apenas arrancar teu coração
e devorá-lo com um pouco de ketchup
tão vermelho como um velho sangue rubro
que agora pulsa sobre a minha mão.

alexandre

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Um grito na Noite

Um grito na noite

As luzes deste farol,
distorcidas pela neblina,
são como velas
nuvens de algodão brancas e amarelas,
serpenteiam tensas e sinuosas
indecisa lamparina.

Em seus últimos momentos
tremulam tênue pelo vento,
em agonia
um ultimo suspiro da chama preciosa
que não verá o nascer do novo dia.

E nesta febre, ardia
E as palavras desconexas que dizia
de amor e rebeldia
que assim como o farol ainda fazia. . .
luzes mortas...
sem entender que já era dia.

Uma rosa a desabrochar
como lábios entreabertos em carmim
flutua neste imenso mar
ia ao longe, assim. . .assim. . .
a flutuar
se afastando de mim.

Na boca ressequida pelo vento
não a grito apenas silencio
nenhum lamento
olhando ao longe a imensidão azul
apenas uma lágrima triste e fria
rola lenta pela face
no renascer deste novo dia.

alexandre montalvan

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Ladrão de Sonhos

Ladrão de Sonhos

Eu quero ver-te a luz de velas

como á uma tela de Gauguim

ou então em uma aquarela

nos devaneios de Dali.

////////////

Quero ouvi-la sobre maneira

como uma sinfonia de Haydn

e quero vê-la tão faceira

eu te quero só para mim.

///////////////

Que fiz eu com tanto amor assim,

inventei uma loucura disfarçada

do amor de Colombina por Arlequim.

//////////////

Mas tudo não passou de palavras

e a coisa mais triste e engraçada

alguém roubou você de mim.

Alexandre

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Explode coração

Explode coração

Dói em mim as palavras escritas

ecos e sentidos do meu coração

corta em mim como faca maldita

explosões na alegria e na paixão.

 

Devoro-me a cada frase marcada

imploro-me para não escrevê-las

eu choro as alegrias passadas

sorrisos e lágrimas hão de trazê-las.

 

A nuvem que traz escuridão ao dia

nos céus que choram chuva tão fria

pensar na angustia que  você trazia

escrever no amor na dor e na poesia.

 

Coração e a alma em desertos secos

a dor e o prazer enlaçados em becos

em ti o desejo criará minhas ilusões

a poesia explodira nossos corações.

alexandre

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Com Você

Com você

Digo de improviso estes versos
que dizem não o que eu quero te dizer,
eu os jogo como cartas de um baralho
nas tuas mãos para teu jogo se quiser
poder fazer.

Na noite ao despertar eu conto estrelas
para vê-las em teus cabelos se esconder,
quando dormes teu sonho é um poema
vale a pena no teu sono eu sonhar
e fazer versos com você.

La fora ruge o vento e a tempestade acaroada
como fosse impossível me entender, nos vidros
das janelas bate forte toda a chuva que em
cântaros molha a mim e a você.

Meu Deus minha loucura eu te imagino nua...
a me dizer coisas de amor, no amor se perpetua
e eu uso estas palavras para esconder
este meu clichê.

alexandre

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Amor no Porta Retrato

Amor no Porta Retrato

Como as chuvas que formam rios
Um interminável passar constante
Uma saudade doida distante
Um aperto na alma, um calafrio

Deixou vazio meu porta retratos
Nem sempre foi assim
Maldito destino ingrato
Tirou você de mim

Apodrecendo em solitária vida
O silencio sepulcro enlouquece
Não adianta suplicas ou preces
Não pude evitar tua partida

Como estrelas que brilham no céu
Vejo a luz, elas não existem mais
Meu porta retrato cobri com um véu
Apesar de tua partida não a esquecerei


Jamais

Alexandre

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Quanto é a Dor

Quanto é a Dor

Somente havia ruínas, destruição
Milhões de olhos marejados, explosão
Desespero, gritos desolação
Quantas crianças mortas no chão

Como puros anjos que se vão
Ceifados pelo ódio desumano
Tão humano

O que pode suportar um coração
Antes de explodir dentro do peito
O que o faz chorar deste jeito
É a dor tamanha, qual a explicação

Onde esta o amor
É tanta fome, genocídios e guerras
E tanto sangue escorrendo na terra
Um imenso jardim de horror

Procura a luz, onde estará
Um mundo de paz, um lugar
Para viver e amar e ficar
E chorar de amor

Procura a febre insana
Que invade tua alma humana
Por viver na paz intensa, não reclama
E a faz um mundo melhor e pensa
Até amanhã

Alexandre Montalvan

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Eu Quero

Eu quero

Eu quero para sempre amar-te
mesmo com meu coração ferido
no meu sonho quero beijar-te
é teu corpo em m'alma esculpido.

Em devaneio eu vou abraçar-te
sei há neve em teu jardim florido
vou para sempre acalentar-te
neste inverno quero ser teu abrigo.

A tenho comigo a noite inteira
o teu aroma meu leito perfuma
todas as noites e bem mais de uma.

É o paraíso que eu procurara
meu céu de estrela em meio à seara
e todos os anjos nos abençoaram.

Alexandre

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Rosas do Desespero

Rosas do desespero


Explodem como bombas de hidrogênio
Na face, nas mãos, despedaçam.
Como reflexos em um espelho

Teus espinhos espinham o silêncio
Nas trevas, nas nebulosas.
Misteriosas. . .
Multidões de aflitos

Sangue, sujo, pesada paixão.
Assim como as rosas
Em meio à multidão

Faça de mim um pedaço da tua tristeza
Para que eu sinta e veja
O que a faz chorar

Deixe-me ser a lágrima que em tua face rola
Para que eu me seque sem demora
Para não vê-la chorar

Ou quem sabe o nascer de um lindo dia
Em que mil flores
Para ti sorriria
E em teus lábios um sorriso desenhar

Ser eternamente um mundo de fantasia
Para que a luz que você irradia
Seja minha alegria
E em teus braços eu possa sonhar

Alexandre

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Terra de Ninguém

Terra de Ninguém

É tão longa e árida a minha estrada
Tanto no tempo como na imensidão
Nos obstáculos dos meus caminhos
Na tristeza exacerbada da minha paixão.

Minha vida beira à raia da loucura
Meu desejo é este mar de sensação
Um ardor me ruboriza por inteiro
Eu ando por ai sozinho a tua procura
E deixo na estrada um rastro de paixão.

Imensurável e inconstante é o amor
Eu apenas peço que me deixe entende-lo
Eu sonho e acordo em pleno pesadelo
Eu sempre sou bem vindo ao meu inferno
Um abraço fraterno e cheio de carinho
Um passar de mãos em teus longos cabelos
É apenas um adeus e ninguém a recebê-lo.

Alexandre

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CPP