AUSÊNCIA
Juan Martín Ruiz
Ó Rutilante clarão!
Luz que prendeu minha alma,
Roubando-me paz e calma
Com o fogo da paixão!
Ó meu amor, minha amada,
Da tua ausência que me fere,
Ando perdido na estrada.
Pois se não posso te ver
Sinto o coração morrer,
E o tormento da saudade
Apodera-se de mim,
E esta tristeza sem fim
Torne-se minha verdade.
AUSÊNCIA
Ciducha
Ó doce ausência, cruel tormento,
Que me rouba a paz e o contentamento,
Fogo que arde em meu peito,
E me faz sentir, o peso do tempo.
Mas mesmo na dor, eu te quero,
E na saudade, eu te espero,
Pois sei que o amor é forte,
E que um dia, estaremos juntos, de novo.
Ó ausência, não me abandones,
Pois sem ti, eu não sou ninguém,
Mas com a esperança, de te reencontrar,
Eu sinto, o meu coração, renascer.