Tenho o vício de escrever
Fazer versos, poemas...
A alma se acalma e se aninha
Numa bela poesia!
Às vezes é sem nexo...
O meu verso, perdido no universo
Como ave que voa no infinito
E sem rumo certo, acompanha o vento
E resignada sufoca o grito!
A vida que parece vazia...
Mas, na verdade ela é única e cheia de sentido
É amor, é flor, é sentimento, mistérios...
E neste vício eu me perco, todo o tempo!
O céu existe, e o paraíso também.
Se viver é preciso
E o tempo está determinado
O melhor é viver intensamente...
Com a alma contente
Sem medo e nem revolta
O mundo dá volta...
E eu encontro na poesia
O meu abrigo revigorante!