Intertextualidade do poema
"Canção do exílio" de Gonsalves Dias
Explanação, discussões, escansão poética
na turma do 9º ano.
No lugar que eu vou morar
tem bastante coqueirais,
aves , e outros animais
que vivem lá a rodear.
Esse lugar é serrano
muito amplo e bem frontal,
como um espelho a brilhar
é bem interiorano.
Em pensar, distante, à tarde,
prazeroso chego ao cais;
No lugar, onde vou morar,
É lá que eu vou cantar mais
Esse lugar tem árvores,
que não busco só florais;
em pensar, distante, à tarde,
meu anseio busco mais;
no lugar, onde vou morar,
É lá que eu vou cantar mais.
Pai, não me deixes morrer,
sem que eu chegue lá jamais
sem ver os belos arvoredos
que eu não veja os arvorais;
e nem avisto os coqueiros,
É lá que eu vou cantar mais.
Joceilma Ferreira
(Poesia em construção)
A escrita...
É palavra que impulsiona,
é termo incandescente,
é estrela, e lua que brilha,
lavrada ao recôncavo da alma,
para o ofício branco da tela;
A escrita...
É joia puramente lapidada,
é coroa que ornamenta as ideias,
é melodia versadas e entonadas,
que harmoniza a narrativa poética;
Ah, se eu fosse como Pessoa!
Mitologicamente, eu escreveria!
Pois, "Tudo vale a pena,
se a alma não é pequena".
Então, eu escreveria poemas,
poesias e prosas poéticas;
e as publicaria em livros,
para expressar o quanto,
é prazeroso escrever
versos reais e irreias
de plena magnitude.
A resolução essencial do narrador
é a criatividade do mentor,
que é pura narratológia