ESCREVER A LETREAR LETRAS

 HOMENAGEM AO ATO DE ENALTECER "O ESCREVER E SEUS EFEITOS NA UERN


        Submerjamos nos escritos da obra “Dom Casmurro”, do escritor e cronista de atributos notáveis Machado de Assis”, que dize-nos: “A saudade é passar e o repassar das memórias antigas”. Então, adentramos a essas memórias de um passado não tão distante, recordamo-nos a lembrarmos e relembrarmos, de quando encontrávamos todos os colegas na escola dos anos finais, em que  sentávamos formando um círculo para conversarmos sobre o desempenho de cada colega, com o intuito de alcançarmos ótimas resoluções significativas e com perspectivas de entrarmos na tão sonhada Faculdade/UERN. Assim era nossas discursões  nas horas de aulas vagas e intervalos, quer dizer, recreios como chamavam na época.

          No entanto, foi a partir dessas discussões, que começávamos a escrever cartas e histórias de amor reais e irreais, que em coletividade ou mesmo individuais surgiam narrativas de vários gêneros como: conto, crônica, poesia, paródia, e entre outros. E foi assim, que adentramos na preparação para enfrentar o bicho-papão do vestibular. Porém, anos se passaram, colegas se separaram, destinos foram desencontrados, porque muitos foram cursar a universidade lá fora. Mas alguns permaneceram aqui, por falta de recursos. Todavia perseveramos por anos, em que aquele tão sonhado dia, de entrar na UERN, por fim havia chegado.  

          Considerando todas essas experiências, e a solicitude dos amigos que lançaram ideias penetrantes sobre cada um de nós, instigando-nos a termos interesses pela escrita. Então, foi a parti daí que tudo começou a fluir e começamos a produzir histórias. No entanto, imbuídos ainda desse ardor, atualmente escrever nos fazem voar as alturas, que chegamos até escalar montes e mais montes que pareciam-nos muitas das vezes intransponíveis, mas logo conseguíamos  transpor todos  eles.

          Destarte, era esse o nosso desejo de continuarmos a escrever, ou seja, a letrear letras e mais letras, que viessem a se formular   em frases, períodos e parágrafos, que se traduzissem em diversos tipos de narrativas, quando isso acontecia a partir de um título, logo se reproduziam-se em textos e mais textos, e até mesmo contextos que se extraiam deles, de imediato. Então, foi assim, que resultou-se inúmeras produções de gêneros literários, inclusive os clássicos.

          Entretanto, escrever em tempos hodiernos, como nas redes sociais foi um espaço vasto para aqueles que escreviam; como escritores, professores e entre outros que estavam inseridos naquele espaço da escrevedura. Em outras palavras, daqueles que eram amante daquilo que escreviam, e se disponibilizavam de seus textos para elevar a alma do leitor, quer dizer, aqueles que no dia a dia, adentravam-se a esses relevantes meios tecnológicos de interação, e outros recursos; em que o usuário, colegas, familiares, mergulhavam na leitura de um determinado texto alternativo, depois curtia, e muitas das vezes compartilhavam entre si e com amigos em comum.

          Portanto, adentrando-me ao tempo em que chegamos à faculdade, onde integramo-nos com professores mestres e doutores, que nos proporcionaram notáveis experiências e conhecimentos alinhados a extraordinária instituição acadêmica CAP/UERN, as quais tivemos o prazer de conviver e aprender com esses autênticos profissionais que foram tão bem selecionados e capacitados, pois foi lá onde adquirimos um extraordinário crescimento (profissional) nesse ambiente de infraestrutura bem apresentável.

           Portanto, refletindo numa das frases que o autor José Saramago escreveu: “Escrevemos porque não queremos morrer”. Podemos afirmar que esta é a razão profunda do ato de escrever. E assim podemos entender, que para o autor, o escrever é uma arte que devemos estar sempre aptos a defender, isto é, não deixar amortecer a prática de escrever, e sim, disponibilizarmos a levantar essa bandeira, que é o estandarte do ato de escrever, escrever, escrever incessantemente. Sendo assim, continuaremos a escrever textos e mais textos, que sejam do gênero conto, crônica, poesia, ou outros semelhantes, até os nossos últimos suspiros ainda assim, sem forças, com vozes  embargadas, mas com  mentes sãs e ativas de cada um de nós, continuaremos a escrever, até tombar nas últimas palavras, frases ou períodos. Isso, só o tempo não tão distante ou não, poderá nos mostrar.    

 ESTHER MYSTHER

 

  

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Joceilma Ferreira

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Comentários

  • Que lindo texto poético amiga Poetisa Joceilma.

    Sou um admirador de Machado de Assis e José Saramago.

    Escrevemos porque não podemos morrer......que linda frase de Saramago.

    " Se tens um coração de ferro bom proveito .O meu fizeram -no de carne, e sangra todo dia" José Saramago.

    Parabéns Prezada Poetisa Esther Mysther por belíssima publicação.

    Abraços fraternos amiga Poetisa 

  • 12131752059?profile=RESIZE_584x

  • Ave, Joceilma!7054363062?profile=RESIZE_400x

  • É uma grande verdade, estimada Joceilma, essa frase de Saramago: Escrevemos para não morrer. Escrevemos para falar dessa saudade que tanto fere a nossa alma, desses tempos que já foram mas não agora não são, do amor e de tanta coisa.
    Meus parabéns e um abraço.

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