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Poesia Quixotesca
O conheci na festa da Natividade
era um sujeito meio avesso e esquivo
pouco interagia, quase nada falava
mas a mim cativou sua personalidade
Jovem, com seu apelo da idade
era sim, um rapaz jeitoso e garboso
embora ele se achasse desajei
Esperei por um tempo que sentisse em meus dedos
Aquela estranha linguagem que como pequenas tartarugas
Quebram os ovos e correm correm sem saber o porque ou ter medo
Mas elas apenas sabem que precisam correr como uma fuga
Elas procuram a segurança do
DIÁLOGOS
Visita-me a saudade tantas vezes...
E às vezes é bem longa essa visita!
Falamos de alegrias, de reveses,
Que a fala da saudade é infinita
Debato-me com ela em várias teses
- Foi bom ter sido assim? (Cá se medita...)
E como foram bons, anos e m
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Começo
Vejo as LUZES que transpassam a escuridão
de minh'alma que em desvelo caminha
por entre as brumas e espinhos da solidão.
Ao longe a CANÇÃO entoa o enredo peremptório.
Talvez seja somen
São sete céus sete infernos
Seus verões e meus invernos
Teu corpo estrela violeta vestida
pelo suave véu azul das cascatas
e eu assobio teu nome rio e corredeiras
Nasce das quedas fonte das flores azuis
Espelho do fascínio do impossível infinito unive
Mar de vidro
Na areia da praia deixei todos rastros
Em cristal revestido os anseios belos.
As águas do mar empilhando em pedaços
Marcou meus momentos: dourado — amarelo
nas areias macias por onde passei!
Difícil esquecer esse tempo de glória
Da aventura
Eu achei que poderia viver de canção em canção
Acreditei nas palavras dos crisântemos brancos
Tive absoluta certeza que as rosas gozavam de razão
E que meus sonhos não cometeriam um só engano
Não foi bem assim...
Esperei pelas chuvas que elas pudessem
Viver com o Inimigo
Quantos de mim explodem e morrem
todos os dias, meses e também anos
se me salvo em meus desenganos
nestas flores desertas sem pólen
neste eu repartido e tirano
É nos universos finitos vividos
que quanto mais vivo mais estou morto
ao camin
Sigo
Empilhando entulhos desde o sol nascer.
Não sei se é saudade ou, retalhos da vida
A sina malvada que tento entender
Na lágrima quente que verte escondida.
Outrora essa lágrima fora cristal
Cristal lapidado por mãos de sábios
Hoje tornaram- se cruel
Momento
Depois de uns dias chuvosos e frios;
A grácil manhã aparece festiva.
O pássaro canta e o seu assobio
traz serenidade e paz para a vida.
Com brilho do sol com perfume pelo ar,
O dia tão belo traz a alma alegria;
No jardim as flores parecem voar.
Meu
Redescobrir
A estrada é coberta de folhas e, longa.
Co'a alma amargurada de tantas ausências
Meu ser tão tristonho vive delongas;
Com pranto a rolar por tamanha carência!
Lugares que passo demonstro cansaço.
A dor que carrego maltratando a vida
me cala e
Meu bem... Entenda!...
Você me ganhou quando me olhou
Como se eu fosse o mais frágil cristal
Dentro do teu abraço meu corpo acordou
Despertando em mim um sentir especial
Correspondi ao seu sutil toque estremecendo
Com frenesi, meu peito explodiu em s