Posts de Jorge Santos de Oliveira (162)

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Quero-quero

Quero-quero
Quero-quero correr
Quero-quero brincar
Quero-quero saber
Se posso te abraçar
Quero-quero sorrir
Quero-quero pular
Quero-quero te ouvir
E juntos vamos sonhar
Com o tempo bem colorido
Um mundo bem divertido
E um montão de amigos
Na paz pra sempre ficar.

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Seu Anjo Invisível

Seu Anjo Invisível
(Jorge Santoli)
Não posso ser o que queres, mas posso ser o melhor
O melhor dos amigos, daqueles que ficam escondido
Torcendo por sua vitória, vibrando com sua conquista

Em cada ato de amor
Em cada passo de fé
celebre sempre onde for
conquiste como quiser

Lembrado de sua origem
Com a cabeça erguida
Sem medo de ter vertigem
Se ame sem ter medida.

Seja esperança despida
Em todas suas colhidas
Seja em idas ou vindas
De todas vidas vividas.

De todo anjo invisível
Como seu “eu” escondido.
Sua voz forte e audível
Seu anjo é todo ouvido.

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Vazio

Vazio


Vazio, inteiro imerso, lá estou
Remoendo cada ato até aqui
Farto de mim mesmo, pesado pesar
Apenas um, entre todos nesse vazio

Vasculhando um quê sobre esse corpo frio
Invisível ao mundo dos iguais
E Inútil ao que nos tornamos
Quando o outro consente calado.

Como posso estar preso em nada?
Como posso sentir, se não há o que sentir?
Apenas a escuridão desse corpo fútil
Entre as lacunas da existência decadente

Quão largo é esse vazio?
Quão profundo fica durante a queda?
Porque chegastes a se encontrar até aqui?
Fizeste tão ruim a pouca vida?
Será que o vazio está em mim?
Ou será eu embutido nesse vazio?
E ainda não é o fim, porque o vazio

Fim, ele não tem.

 

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Pedra Caminho, Rio Peixinho

Pedra, caminho, rio, peixinho
(Jorge Santoli)

Na pedra tinha um caminho
No caminho tinha um rio
No rio tinha um peixinho
que se mudou para o mar.
-Quiseras ser como o peixe!
Desejou assim a pedra
imóvel no caminho do rio
que seguia sempre ao mar.
Seja pedra ou seja peixe
sempre há um caminho
a seguir ou ser seguido
no cenário natural
Mesmo sendo inibido
Sua presença é sentida,
por caminhos ou por rios
aonde quer que haja vida.

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Vaidade Despojada

Vaidade Despojada

Vai vaidade, por ruas de pedras
Mas vá descalça!
Depressa, como a imperfeição sorrindo e nervosa
Vai vaidade, com esse cálice de vinho seco
mas vai com muita cede!
Desce como um nó nesse gargalo dourado
Reserve um lugar no salão dos olhares
Olhares de desdém, discórdia e ganância
E junte-se a eles.
Vai vaidade, engula seu espirito imundo
Sacia seu veneno e morra.

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Além das métricas e rimas

Além das métricas e rimas
Jorge Santoli
O poema que tenho não fala do poeta em si
Não houve fala sequer com você, que me lê
De modo subjetivo e tão pouco entendido
Espalho-me pela brancura de espaço onde existo

Esse universo de bits, grafites e tintas
Ergo sob desenhos que chamam de letras
Entre lacunas e infinitos arranjos desordenados
Tentam me classificar, querem entender o emissor

Sob a própria ótica da experiências de vida
Querem me exaltar mas não tenho vaidade alguma.
Ora! Se retorno em cada quadrante esquecido
Não seria honesto preencher esse universo perdido?

Entre tantos desenhos incompreendidos
Assim faço testes de ogivas poéticas
E que se exploda as métricas, os compassos afins
O ritmo e rima que se encontra nos versos

De bons tons? Para alguns. Nem sempre
Parece paranoia tal afirmação, talvez sim ou talvez não.
Quem sabe meu emissor se fundiu com o vazio preenchido por mim.

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Artista Universal

 

Artista Universal
Jorge Santoli

Ao som da flauta magica do vento
Os pássaros norteiam-se sobre o mar
Sentindo o cheiro das algas marinhas
Dos corais coloridos em águas rasas

O brilho da luz transparece o verde ao longe
Seus receptores de pressão estão ativos
Suas penas captam o movimento
Das folhas sob a paisagem in natura

Um mergulho adentro do seu mundo
Lindo, cheio de cores e sons
Diversidades e harmonia sem intervenção humana
A mais perfeita obra de um artista Universal

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Do π ao Pó

Não é novidade
Essa relação
De qual é a idade do pó.
Na identidade
Dessa equação
Somos um número só.
Aglutinado de átomos
Do Pi ao pó
Carbonos hidratados
Do Pi ao pó
O que virás depois?
Tenha dó!
São tantos selos
Tantos anjos
Tantas dores
E não é o fim.
Tantas trombetas
E borboletas
Mas nenhum jardim.
Do Pi ao pó
Do ego ao pó
Do rico ao pó
Do pobre ao pó.

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Para minha amada

Para minha amada


Admirei seus olhos meigos lisonjeiros de muito brilho
Pureza de beleza encantadora
-Foi a primeira vez que a vi
Ainda nem tinha chegado em sua boca
E já estava quase perdido com tantas reações
Meu coração quis correr
-Vejam bem! Eram só olhos dela.
Eles estavam seduzindo-me totalmente
Retornei o meu olhar em sua boca
Que formosura! Contornos perfeitos.
Lábios carnudos a minha medida
Simetria igual não a vi por essas bandas
Estava confuso, então cheguei a te.
-Agora meu coração já era um atleta
Estava batendo recorde de aceleração
Caminhei em sua direção hipnotizado
O entorno desfocou complemente
Você era o centro da minha atenção
Seus cabelos pretos balançavam como uma seda ao vento
Enfim, o momento certo da minha amada certa
-Desde aquele dia até o presente, a amo.
O nosso amor se fez frutos
Lindos preciosos frutos para toda vida.
Família.

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Oh! Minha Querida!

Oh! Minha Querida!

Oh! Minha Querida!
Tanto falastes do amor que te dei
Choraste, quando me viu partir
Fostes amável quando errei
Tão amada!

Lhe entreguei a mais linda rosa do jardim.
Oh! Minha Querida!
Suportastes minha despedida
Me abraçastes com amor
Do seu amor invadido
Fui me indo
Fui com seu amor.
Ao crepúsculo, ei de voltar
Acalmarei em teus braços
Pois anelo
Anelo te encontrar...

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Poupem-nas!

Poupem-nas!

O choro dos inocentes ecoa em todos os lados.
Não seria conveniente falar das atrocidades
Da desolação que cai sobre os dias enlutados
Dos pais que levam os filhos tomado pela brutalidade
Mas! O pranto dos inocentes ecoa por todos os lados.

Empatia sem divisão, amor sem distinção
Abraçar sem exclusão, cuidar sem ambição
É pedir demais!
O que mais tenhamos feito, seria defeito?
Seria demais amar assim?
Poupem as crianças!
Poupem-nas.
Não suporto...

 

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Meu mar, sou teu navio

Meu mar, sou teu navio
Viajante do seu mundo vasto
Não me considere hostil
Sob sua face, não sou eu nefasto

Sim, sou um pequenino
Um ponto de aço atado
Molhado e feliz como um menino
Desbravando o que se foi imaginado

Agora sinto-me lisonjeado
Por sua beleza leve fascinante
Completamente extenso, predestinado
Que deu origem, ao início existente

Meu privilegio é por ti navegar
Indo e vindo de leste a oeste
Viste quão belo o luar à noite?
Estás somente a te contemplar.
E eu? Um navio cativo
Ligado a ti meu mar.

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Condição humana

Condição humana

Relato desse corpo extradimensional
Que se encontra ao espelho da vida
Buscando proposito, estancando a ferida
Reprogramando a existência da vida real

Eu errei! Errei tantas vezes que já não sei
Se foi culpa minha ou da minha ilusão
De sempre enganar-me sem intenção
As falas somente minhas que te dei

Também chorei! Chorei ao saber de mim
O quanto fui passivo, tolo e persistente
Retratei ao horizonte meu insolente presente
As marcas dos erros viril, enfim!

Quiseras ser tão bom ao ponto de disfarçar,
Todas minhas transgressões.
Mas sou um pobre pecador
Sim Senhor! eu sou.

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Homens vorazes

 

Homens vorazes 

O ego do homem voraz é ganancioso e ignorante
Ecoam como estrela cadente cortando o céu
Avançam, derretem o solo como lava escaldante
Escorrendo suas babugens de horror ao léu
As balas de canhoes são de homens vorazes!
Manchadas de sangue inocentes.
As balas de canhoes são de homens vorazes!
Manchadas de sangue inocentes.

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Resiliência em meio a Guerra

Resiliência em meio a guerra

Em meio à tristeza, descubro minha alegria
A resiliência que a dor me ensinou a encontrar
Na paleta cinza da vida, a beleza sorri
E a gratidão, como a chuva, persiste a ecoar.


Nas árvores curvadas pela tempestade, vejo força
Enquanto os ventos uivam, minhas lágrimas secam
E na delicadeza da manhã, de forma doce
Repousa com ternura a esperança que anseio vestir.


No teto, as cinzas se espalham, um manto de sombras
Sussurrando segredos de um fogo já extinto
Em cada partícula escura, uma memória se aninha
Como o lamento silencioso de um adeus não dito.


Dentro de mim ecoa a paz uma luz que não se apaga
Em meio a tormenta encontro serenidade
A guerra assola o mundo e a matéria se acaba
Mas não é assim com meu espirito, ele resiste e não cede.

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Que haja...

Que haja...

Que haja luz em minha noite
Que haja voz em minha fala
Que haja amor e não só sorte
Que a esperança não se cala
Que a voz do meu amor, seja luz e esperança
Reflita a face do Senhor, no sorriso de uma criança
Que tenha luz. Que tenha voz
Amor e esperança, dentro de cada um de nós.

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Quando eu chamo

 

Quando eu chamo “Deus
Meu coração se enche de ternura
Quando eu chamo “Pai
De cuidado enche meu coração
Quando eu chamo “Filho
Meu coração se enche de bravura
Quando eu chamo “Espirito Santo
Acolhido sinto o meu coração
Deus Pai Filho Espirito Santo
Te devolvo minha vida
Te entrego minha oferta
Meu jejum minha guarida
Na tua hora que é certa
Deus Pai Filho Espirito Santo
Rogo te por proteção
Felicidade em meu lar
Que eu leve amor ao meus irmãos
Para que a Ti possam encontrar.

@abracoepoesia 

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Um breve relato

Um breve relato

Pode considerar uma poesia essas minhas descrições
Dedicando um tempo que não tenho, por assim dizer
Um breve relato, não é sentimentos ou emoções
Tão pouco um religioso profanando sua fé
Pelas masmorras venenosas das segundas intenções
Atando fissuras que não posso esconder
Vejo dentro de mim, quantas revelações
Não cabe o outro compreender
São somente minhas ações
Apropriadamente minha, difícil entender
Mas ao revelar o que já em mim existia
Abri meus olhos, não de carne!
Entendi um outro aspecto de amor naquele dia
Quando em minha vida era Ele o cerne.

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A chama do amor é tudo, é tudo que fica

A chama do amor é tudo, é tudo que fica

Em seus olhos havia brilho intenso
Memorias formidáveis de toda uma vida
Seduziu ao término deste breve momento
Tão oferecido uma sisudez prescrevida

Correndo suave, desce líquida e emocional
O produto da beleza, imo do olhar
Penoso, pesado, um tanto descomunal
Quiseras de lágrimas por assim chamar

Conectando olhares sem divisão
Carrego flores, não menos que as dores
No peito, amor pulsa ardente o coração
Dos moços e também dos senhores

Quando enfim, o fim se aproximar
A morte enfadada não te implica
Mesmo que seus olhos pareçam não brilhar
A chama do amor é tudo, é tudo que fica.

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CPP