Além das métricas e rimas
Jorge Santoli
O poema que tenho não fala do poeta em si
Não houve fala sequer com você, que me lê
De modo subjetivo e tão pouco entendido
Espalho-me pela brancura de espaço onde existo
Esse universo de bits, grafites e tintas
Ergo sob desenhos que chamam de letras
Entre lacunas e infinitos arranjos desordenados
Tentam me classificar, querem entender o emissor
Sob a própria ótica da experiências de vida
Querem me exaltar mas não tenho vaidade alguma.
Ora! Se retorno em cada quadrante esquecido
Não seria honesto preencher esse universo perdido?
Entre tantos desenhos incompreendidos
Assim faço testes de ogivas poéticas
E que se exploda as métricas, os compassos afins
O ritmo e rima que se encontra nos versos
De bons tons? Para alguns. Nem sempre
Parece paranoia tal afirmação, talvez sim ou talvez não.
Quem sabe meu emissor se fundiu com o vazio preenchido por mim.
Comentários
Sensacional. DESTACADO.
As metáforas estão muito atuais.
Obrigado pelo destaque Margarida, abraço.
Bom dia:
Criar novos tópicos de versos vão transformando o poeta que consegue adentrar neste mundo que parece irreal.
Criar aquilo que lhe vai na alma transforma todo aquele que deseja ter um mundo diferente com versos que lhe saem do coração.
Parabéns pela inspiração.
Abraços
JC Bridon
Obrigado pelo comentário meu amigo, abraço.
Há de se escrever com toda complexidade Poética.
A poesia é mais forte.
Belo Poema narrativo
Parabéns Amigo Jorge
Obrigado meu amigo pelo comentário. Abraço
Intimista e belo poema. Parabéns
Obrigado Lilian.
Este poema é uma reflexão metafórica sobre a
natureza da escrita e a complexidade da comunicação poética