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Como poder-me-ia, esquecer-me de ti, ó mais belíssima e incomparável estrela de minha constelação...
Tu és a mais perfeita dentre todas, a sua bela imagem não me foge da memória, antes porém, faz-me redarguir com as minhas recônditas e inexploráveis emoções... é como quando eu estivera fitando-te, aproximando e dirigindo meu rosto a ti, nas muitas vezes de outrora.
Invencivelmente é este sentimento transitório, que parece querer desolar-me, embriagando-me deveras em muitas conturbações e desinquietações interiores...
...pequena estrelinha minha, porque tu fostes irremediavelmente e irreversivelmente ultrajante e agressiva aos meus olhos, contaminando-os com tantas devassidões imprecações e impurezas?
Pernoiteei a buscar-te, madrugando, tentando desvencilhar-me desse sentimento de desprezo, com o qual tu houveras obrado para comigo.
Tu eras a mais perfeita das obras, tanto ao ponto de quereres apreciar-te a ti mesma, auto-contemplando-se nos reflexos emitidos pelos espelhos aquáticos da vida...
...Para o lugar alhures para aonde tu fostes, jamais há de retornardes para o meu regaço, todavia e outrossim, eternamente haverás de jazer nesta revés condição desolada.
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