“Canção de recordações”
A guisa de uma linda canção.
Dentro do meu terno coração.
Insistentemente está a soar.
Na Minh ‘alma sem cessar.
Belíssimos cânticos de amor.
Trazem-me à memória o que passou.
Alhures em outras ocasiões.
Momentos de muitas paixões.
Consternar-me-ia este sentimento.
Antes fora por um simples momento.
Ou até mesmo pura imaginação.
Afogueadas em meu coração.
Doravante o coração se agita.
Tenazmente implode de alegria.
Não consigo auto-controlar-me.
Por súbito ímpeto prefiro afastar-me.
Esquife fétido tem se tornado.
Este sentimento alojado.
Que inflama-me com ferrões.
Muito mais do que aguilhões.
Ferrenha investidura tEm se dado.
Enxertando-me um espinhoso cardo.
Culminando num terribilíssimo câncer.
Abatendo-me sem me dar chance.
Guloseimas irresistíveis aos ouvidos.
Essas iguarias sonoras e lindos sonidos.
Perfeita harmonia entre ambas combinações.
Fazendo-me redarguir com as minhas emoções.
Hesitei em parar para analisar.
Quantas vezes estive à chorar.
Profundamente à desfalecer.
Tortuosamente e Ardentemente ao perecer.
Iminente atitude contrai em mim.
Afim de permanecer assim.
Imperturbável e instável.
Nessa ataraxia incomensurável.
Jeiras de distância estou agora.
Desse campo minado lá fora.
Minado com muitas armadilhas.
Sombrias e escondidas entre famílias.
“Kyrios” morreu para nos salvar.
Como cordeiro mudo sem reclamar.
Por todas as famílias do planeta.
Que acreditam nessa proeza.
“Lo-debar” foi a terra do esquecido.
Lembrado por Davi, que recebeu-o como filho.
Lembranças fala de história.
Lentamente trazidas à nossa memória.
“Mizmor” para os meus ouvidos.
Essas canções e esses tinidos.
Abluem Minh ‘alma e meu coração.
Limpando-os de toda imprecação.
“Nothing” existe de mais belo.
Do que uma bela obra como O Otelo.
Shakespeare foi um escritor formidável.
Com um intrínseco gênero inigualável.
Obtemperado é melhor do que sarcástico.
Pois o sábio é modesto, humilde simpático
Compilando sempre uma boa argumentação.
Eloquente, insistente com boa moderação.
Pesares é o que têm me causado.
Cantigas oriundas do meu passado.
Caminhos sombrios por que trilei.
Estradas solitárias em que andei.
Quereria eu desviar minhas emoções.
Desse rumo que vai parar nos aguilhões.
Sobremaneira eu fico À meditar.
Incessantemente querendo me controlar.
Restolhos é tudo o que me sobrou.
Entremete as tristezas, alegrias faltou.
Além deste mau, ainda existe outro tanto.
Conquanto, o carrego sob muito pranto.
Ser-me seria melhor hoje, do que outrora.
Pois que! isso há de passar como A aurora.
Recalcitrar contra isso é algo inútil.
Haja vista ser apenas um sentimento fútil.
Tribulações cercam-me a vida.
Imprescindivelmente tornando-a vazia.
Torrentes tempestuosas debatem contra mim.
Desfalecendo-me em meio as águas naufrago assim.
Utopias em meio as imaginações é o que sobrevêm.
A guisa igualmente paradoxal é o que convêm.
Primordialmente antes da emoção vêm a razão.
Elucidando uma forma tangível de coesão.
Verossimilmente exprime minhas convicções.
Reconditamente dentro das minhas emoções.
Estupefato eu fico ao recordar
Tudo o que sobreveio-me a me abordar.
Wagnerismo tem sido aos meus ouvidos.
Esses retratos do meu passado coloridos.
Atordoantes! Constantes! e pungente!
Terrivelmente triste sem nada de enfeite.
Xales e ornamentos entremetem-se juntos.
Para configurar e caracterizar alguns assuntos.
Expressos de formas diversas em minha vida.
Incompreensivelmente àS vezes todavia.
Yang e Yin juntos combinam um lindo casal.
Alhures como eu e tu nos dias nupcial.
Assim como o primeiro casal Adão e Eva.
Juntos no Éden causando-nos a maior inveja.
Zarolho é o olhar de um indouto inconstante.
Em assunto recôndito, incógnito, importante.
Zanzando e parolando dilui totalmente o seu tempo.
Sem ao menos se quer estudar por um momento.
Comentários
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Vim te dizer que és bem vindo à Casa dos Poetas.
Boas composições!