“Aquela que se foi...”

 

[...]

Como poder-me-ia, esquecer-me de ti, ó mais belíssima e incomparável estrela de minha constelação...

Tu és a mais perfeita dentre todas, a sua bela imagem não me foge da memória, antes porém, faz-me redarguir com as minhas recônditas e inexploráveis emoções... é como quando eu estivera fitando-te, aproximando e dirigindo meu rosto a ti, nas muitas vezes de outrora.

 

Invencivelmente é este sentimento transitório, que parece querer desolar-me, embriagando-me deveras em muitas conturbações e desinquietações interiores...

...pequena estrelinha minha, porque tu fostes irremediavelmente e irreversivelmente ultrajante e agressiva aos meus olhos, contaminando-os com tantas devassidões imprecações e impurezas?

 

Pernoiteei a buscar-te, madrugando, tentando desvencilhar-me desse sentimento de desprezo, com o qual tu houveras obrado para comigo.

Tu eras a mais perfeita das obras, tanto ao ponto de quereres apreciar-te a ti mesma, auto-contemplando-se nos reflexos emitidos pelos espelhos aquáticos da vida...

 

...Para o lugar alhures para aonde tu fostes, jamais há de retornardes para o meu regaço, todavia e outrossim, eternamente haverás de jazer nesta revés condição desolada.

[...]

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Comentários

  • 3700939491?profile=RESIZE_584x

    • Muito obrigado poetisa Anjo! Fico honrado por ter sua apreciação aos meus pequenos rabisco poéticos...

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