Posts de Nelson de Medeiros (140)

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FLORES OU ESPINHOS.

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FLORES OU ESPINHOS...

Partiste sem sequer dizer-me adeus...
A gelada manhã foi testemunha
D!Uma agrura amarga que eu não supunha
Espreitasse qualquer dos fados meus!

Segui-te sempre... Tua arte me impunha!
Não sabes de mim... Porém não importa,
O destino em nossos atos se aporta,
E escolhas trarão flores ou espinhos!

Porém, tens para sempre o meu carinho!
São prenhes dele as liras que te mando...
Vêm do cofre d!Alma... Num escaninho!

Declame-as recordando de nós...
Faz de conta que inda sou eu cantando
A te versar esta saudade atroz!

Nelson de Medeiros.

Cachoeiro de Itapemirim, 24/08/2021.

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POEMA SEM FIM

 

“No ápice de sensações, numa entrega ardorosa e total”,
Calou-se o bardo, duvidava... Não sabia se era real
Aquela silhueta que, linda e elegante, pairava a sua frente!
O mundo, pensava, havia-lhe sido por demais cruel,
E não cria que o amor pudesse ter aberto seu céu
Assim, inacreditavelmente e tão de repente!

Então, sem dar crédito à sua própria intuição,
Seguiu seu caminho sem qualquer tentativa ou ação
Levando consigo um sentimento sinistro, trágico!
Quis voltar depois... Tirar da alma tal contenda,
E em desespero atroz quis achar a perdida senda,
Mas, perdera-se no tempo o momento mágico!

Nelson de Medeiros

C. Itapemirim(ES)23/08/2021.

 

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ALÉM DA ETERNIDADE

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ALÉM DA ETERNIDADE...

Esta saudade é minha paz e minha guerra,
Que um dia é doce e noutro dia é como fel!
É como a dor que corre solta pela terra,
É como amor que dentro d!Alma vaga ao léu!

Esta saudade é como a tarde que se encerra
no fim do dia esculturada por cinzel!
É como a noite esplendorosa que descerra,
A vida eterna que se mostra além do véu!

E no nascer da madrugada eu sinto tê-la
Junto ao meu leito, qual do céu caída estrela,
como se fosse um anjo bom em minha sorte.

É uma angústia que me beira a insanidade,
E se é real e de verdade esta saudade,
Hei de senti-la para sempre além da morte!

Nelson de Medeiros

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MUITO MAIS TE AMO AINDA...  

 

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MUITO MAIS TE AMO AINDA...

 

Quem és menina dos lábios nacarados,

que em lamentos canta versos compassados

nas estrofes d!Um poema tormentoso?

Por que vagas em noite negra pela estrada?

 Abre teu coração à manhã ensolarada,

e receba a alforria pelo amor prodigioso!

 

Que me importa estas tantas que te afetam,

se como dizes, são meus braços que te ofertam

o calor que te aquece na dura caminhada?

Abre – te ao sentimento maior do infinito

pois que não há, no mundo, amor proscrito,

e nem paixão que se alcunhe de bastarda!

 

Não! Não há complexidade e nem mordaça,

quando o amor maior nosso destino traça

e a ventura da paixão se torna infinda!

Então, mesmo aparentando amor sem sorte,

Quando dizes que me amarás além da morte

Digo eu que muito mais te amo ainda!

  

Nelson de Medeiros

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A MENTE

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A MENTE

A energia mental é força que vibra
Em nossos atos comuns e que equilibra
Diuturnamente o compasso da existência!
Cada pensamento d!um, n! outro se reflete,
Obedecendo a ímpeto que se repete
Milenarmente na estrada de nossa essência!

A nossa mente em qualquer posição que esteja,
Recebe e concede, absorve e enseja
As ideias que forjam os nossos destinos!
Servir ao próximo sem recompensa alheia,
Ou ser servido no orgulho que nos ponteia,
É sempre escolha entre o amor e os desatinos!

Desde sempre somos soma de pensamentos,
Trocamos ideias em todos os momentos,
E vivemos com as que conosco se afinam!
Pouco importa de que dimensão elas vêm,
Sempre de uma ou de outra ficamos refém
E muitas vezes são as outras que opinam!

A influência, boa ou má, em nossos atos,
Atrela-se à inspiração de muitos relatos
Que se entrelaçam no desejo coerente!
Rodeiam-nos os que sentem o que sentimos,
Pois somos o que recebemos e emitimos,
Tal o riacho recebe e dá da nascente!

Se dela recebe água escura e barrenta,
É desta forma que ele corre e se apresenta!
Assim também o rio da mente se reveste!
Portanto, sirvamos no bem que é nosso dever,
Pois que servir é forma única de reter
A água pura e clara da fonte celeste!

Servir ao próximo sem subserviência,
Muito mais do que obrigação, é ciência
Que sempre nos aproxima do Criador!
É se elevar, progredir e se engrandecer
Moralmente, conquistar e aprender
Até encontrar o universal Amor!

Nelson De Medeiros

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A MENTE

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A MENTE

A energia mental é força que vibra
Em nossos atos comuns e que equilibra
Diuturnamente o compasso da existência!
Cada pensamento d!um, n! outro se reflete,
Obedecendo a ímpeto que se repete
Milenarmente na estrada de nossa essência!

A nossa mente em qualquer posição que esteja,
Recebe e concede, absorve e enseja
As ideias que forjam os nossos destinos!
Servir ao próximo sem recompensa alheia,
Ou ser servido no orgulho que nos ponteia,
É sempre escolha entre o amor e os desatinos!

Desde sempre somos soma de pensamentos,
Trocamos ideias em todos os momentos,
E vivemos com as que conosco se afinam!
Pouco importa de que dimensão elas vêm,
Sempre de uma ou de outra ficamos refém
E muitas vezes são as outras que opinam!

A influência, boa ou má, em nossos atos,
Atrela-se à inspiração de muitos relatos
Que se entrelaçam no desejo coerente!
Rodeiam-nos os que sentem o que sentimos,
Pois somos o que recebemos e emitimos,
Tal o riacho recebe e dá da nascente!

Se dela recebe água escura e barrenta,
É desta forma que ele corre e se apresenta!
Assim também o rio da mente se reveste!
Portanto, sirvamos no bem que é nosso dever,
Pois que servir é forma única de reter
A água pura e clara da fonte celeste!

Servir ao próximo sem subserviência,
Muito mais do que obrigação, é ciência
Que sempre nos aproxima do Criador!
É se elevar, progredir e se engrandecer
Moralmente, conquistar e aprender
Até encontrar o universal Amor!

Nelson De Medeiros

24/08/2020

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PLANETA TERRA

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  • PLANETA TERRA
  • A Terra... Gigantesca bola onde habito,
  • E que gira sobre o eixo no infinito
  • Volteando nosso sol, milenarmente!
  • É divina escola onde há muito me ancoro,
  • E em vidas sucessivas me aprimoro,
  • Na arte de dar sem receber somente!
  • Assemelha-se a trem magnífico,
  • Onde uma vida é vagão especifico,
  • Que nos conduz pelas várias existências!
  • Ora estamos no carro da avareza,
  • Ora na vil vagoneta da pobreza,
  • Mas, progredindo sempre nestas vivências!
  • De corpo em corpo, mas com a mesma alma,
  • Peregrinamos no orbe buscando a razão
  • Dos males que enfrentamos a nosso lado!
  • A cada viagem vestimos roupagem nova,
  • E, aprimorando a alma de prova em prova,
  • Avançamos corrigindo os erros do passado!
  • O nosso orgulho, vaidade e vilania,
  • Se vão pela razão com sabedoria
  • E promovem nossa alma a novo estado!
  • Esta é a síntese do nosso destino,
  • Na viagem de amor ou desatino
  • Que faremos muitas vezes com certeza!
  • Por isso aproveitemos nossa estada
  • Neste orbe de expiação fadada,
  • E mudemos nossos tons de realeza!
  • Deixemos de lado a fé alienada,
  • Aprendamos a ter fé raciocinada,
  • Pois que ninguém mistifica a Natureza!
  • Nelson De Medeiros, 09/08/2020
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