Posts de Nina Costa (187)

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EM ÊXTASE OU LOUCURA.

EM ÊXTASE OU LOUCURA

Havia tanta dor, ressentimento,
Havia tanta tristeza e amargura,
Havia tanta dúvida no pensamento
E medo, solidão e falta de ternura...

Pairava sobre o abismo dos desejos
A ausência de carinhos e de beijos,
A ânsia de aconchego e d’emoção,
A falta de alegria sorrindo no olhar...

Tudo era frio, sem sentido, sem poesia
Era disforme, descolorido, sem enleio
Sem o odor do cio e o cheiro de magia,
Sem esperança de sonhos e devaneios

Que dessem à alma, brilho, e luz ao pensamento,
Que transbordasse a pele e enfeitiçasse o ser,
Que aproximasse os corações desabrochando a flor
Que fosse a razão de quem namora a lua...


E vendo que faltava algo sublime...
Pensou em seu momento de inspiração
‘Preciso dar sentido à vida, perfume e cor.’


Então consigo, disse pois, o Criador:
De mim entrego a todos o maior gozo
Na minha plenitude entregai-vos,
Amai-vos com alegria e prazer...

Em êxtase ou loucura, se faça o Amor!

By Nina Costa, 03/10/2017

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O SILÊNCIO DO POETA

        

Em homenagem póstuma ao amigo poeta Luis Carlos Ammirabile Facuri Filho (*FACURI)

O SILÊNCIO DO POETA

Quando o poeta silencia,

Quando desnuda sua poesia

Tudo ao redor se cala

A natureza reverência

Ao Mister Silencioso

E nossa lágrima é poema

Desse silêncio comovente

Da tristeza e da saudade

Gritante dentro da gente...

Tão cedo largará a pena

Indo ser menestrel no céu

E no silêncio dos astros

Deixa lá seu fino traço

De nua poesia estrela,

Inteligente e perspicaz

Em silêncio se traduz,

Beleza, amor e paz.

Mesmo sendo ele ateu

Desejo com muita dor,

Vai com Deus, belo rapaz!

Sentirei saudades suas,
Amigo Silencioso.

       

       By Nina Costa, in 04/11/2017               

                 
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BRUXARIA

BRUXARIA Jogarei meu feitiço sobre ti. De mim não poderás fugir. Prender-te-ei em minhas secretas teias, Na noite de lua cheia, Ao som evanescente De uma sensual melodia.
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CORPO IDEAL

CORPO IDEA L O corpo ideal é o que veste minha alma E comporta meus sentidos. É o que atiça meus sentimentos E responde aos desejos de meu coração. É o que vibra como cordas de uma lira Ou igual às de uma guitarra frente umas hábeis mãos.
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DEIXE ESTAR

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Deixe estar

Que o sol vai brilhar neste céu
Outra vez
E antes que o dia se finde,
Faremos um brinde
Ao mais puro amor,
Escreveremos mais um poema
Em forma de flor,
Em gosto de sorrisos,
Com o cheiro de esperança,
Com pigmentos de luz
E tudo o que for preciso
De tudo o que nos seduz
Ao despertar da alegria.
Deixe estar, seremos versos
Da mais linda poesia.


By Nina Costa, in 21/10/2017, às 21h 25 min.

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VERSO

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Verso

Há um verso guardado
No fundo da alma trancado
Não por correntes ou chaves,
Tampouco algum cadeado.
Esse verso escondido,
Em meu âmago guardado,
Se faz frágil pra mim mesmo,
Rijo no amor que se cala
Fio de ouro emaranhado
Nas tramas do meu passado,
Nesse peito apaixonado
Verso submerso, inverso,
Sem poeta inspirado...


Nina Costa, 19/09/2017

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VERSO SEM FIM

VERSO SEM FIM

 (Soneto)

Pudera eu amar tão fortemente
A ponto d’ empalidecer a rosa
Nos versos de amor, os mais frementes.
Nas cartas que t’ escrevo, tão ditosa.

Quisera ser-te à alma, inerente
O tema principal de tua prosa,
Ao peito, ser o teu fulgor  latente
No íntimo, a força mais airosa...



Em sonho eu espero ser assim
E te amar por mais-amar, além
Desde o amanhecer à alvorada

Fazer deste amor verso sem fim.
Ser tão somente tua,... Mais ninguém!
A musa, a amante, a namorada...

By Nina Costa, in 21/08/2017

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SEM FINAL...

Sem final...

É tanto amor!... Concreto e Maciço...
Transborda as bordas da alma da gente
Nos torna impetuosos e é por isso
Que faz-nos querer mais do que se sente

É tanto amor!... voraz e tão fremente...
Aflorando em beleza o nosso viço
No ensejo de nos dar completamente
Nessa paixão que é nosso compromisso.

Quem vê nosso amor assim, túrgido
Uma só alma em dois corpos févidos
Inveja nosso amor feito em solfejos.

Contido no extremo dos desejos
É tanto amor que não há outro igual
Febril, forte, toante e sem final...

Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 20/04/2012

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VESTÍGIOS

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VESTÍGIOS

Os traços de amor que a pena escreveu
Não eram seus nem meus,
Mas eram nossos,
Vestígios de algo que surgiu
Tal qual a vida no vale de ossos.

Os versos se fizeram carne
E o amor encarnou a poesia
Assim a rosa floresceu no peito amado,
Desabrochou em nós naquele dia
Em que se fez luz nosso viver...

E o papel guardou como um grande emblema
Grafado nas letras desse bel poema
Toda essência de nossa alegria
Nos corações, ternos e apaixonados...

By Nina Costa, in 28/08/2017

Obs.: Feito em interação ao lindo poema da amiga anjo Angélica.

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CHUVA

CHUVA

Estou seca por ti...

Chove-me,

Molhando-me com tua mais concreta essência.

Serei inundada por tua substância que me impacta

E me envolve em nuances de emoção,

E minha alma beberá de tua presença

Como que há muito vinha sedenta de teu cálice

E cada parte de mim

Embevecida de ti

Florescerá

A sensação que me invade...

Chove-me...

Serôdia ou temporã,

És chuva para meu prazer...

E a nudez de minha vontade te espera

Como a terra ansiando pelas dádivas do alto

Para que em mim se faça primavera

E assim no fundo de meu vértice,

[Gineceu]

Conceba em mim o mais puro amor

Frutifique, férvida, a paixão.

Como o eterno cio

Entre o céu e o chão.

By Nina Costa, in 17/08/2017

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SONETO EM DUO

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SONETOS EM DUO 

Versinhos em Desencanto

Porque canto s'ela finge não me escutar?

Ou se faz indiferente aos meus anseios?

E sem rumo... Em versos... Em devaneios,

Eu busco a qualquer custo lhe encantar?


Porque teimas, oh musa, me ignorar?

Desprezando-me os versos, os arrodeios?

E sem giro... Sem prumo... Arremedeio

Buscando em ternas cantigas lhe agradar?


- Há de ser sempre assim? - Será sina?

De Poeta... À cantarolar pelas esquinas

Maldizendo, ou enaltecendo, o amor?


Ou apenas a alma em desprendimento?

Em eventuais manifestações de sentimentos.

- Quem responde pra mim.., - Por favor?
       
           Puetalóide  (Luciê Ramos)


                   
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 Versinhos de Quem Dera!


Porque anda, ele, a esmo pelas ruas

Sonhando com um amor tão distante

Vagando este Poeta em noite nua

Por uma estrela, eterna, amante?


Serei eu, esta que o leva submerso

Em cantos externados d'amor e sinas

Envolto no fulgor de dulces versos

Perdido entre mil e uma esquinas?


Ah... Quem me dera sua musa fosse

Capaz de lhe trazer líricos cantos

E despertar em sua vida o amor.


A inspirar aos lábios versos doces

Não sina... Mas a música, o acalanto

Aquela que lhe ama com ardor!
Nina Costa 
      
         
                                                                                           By Nina Costa & Puetalóide (Luciê Ramos)
em 19/05/2015
* Nosso duo vai permanecer para sempre, poetAMIGO e parceiro em versos, mesmo hoje você versando pras estrelas. Saudades eternas!

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VOLTARIA

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VOLTARIA

Vago, amor, entre quimeras
Relembrando os idos dias
A saudade  reverbera
Vento não traz calmaria...

A alma não me floresce
Meu jardim virou deserto
O pranto tornou-se em prece
À dor de não ter-te perto...

Lábios que beijam os meus
Não os fazem mais risonhos
Porque não me são os teus
E não realizam meus sonhos...

Pudesse eu a ti voltar
Reviver nossa alegria
Singraria céu e mar
E a teu lado estaria...

By Nina Costa em 04/09/2014

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