Acrostigma Visual / Acróstico Oculto
por Teeh Sant’Anna
Na delicadeza da noite, às 23h05 do dia 26 de junho de 2025, nasceu um novo jeito de sentir a poesia.
Um jeito que não grita.
Não se mostra logo de início.
Ele se esconde entre os versos, como quem espera ser descoberto com o coração.
E tudo começou com uma simples letra: “Ç”
Tão esquecida, tão rara… e ainda assim, foi ela que me inspirou a criar.
Ao tentar usá-la num acróstico tradicional, percebi que ela precisava de um espaço diferente —
não no início, mas dentro, camuflada, como quem diz: “estou aqui, mas em silêncio”.
Assim surgiu o Acrostigma Visual, também chamado de Acróstico Oculto:
Uma forma poética onde cada letra de uma palavra-tema aparece em ordem, mas escondida no interior dos versos.
As letras são marcadas em negrito, não no início das linhas, mas espalhadas — discretas, sensíveis, vivas.
É um enigma poético, uma emoção bordada no meio do silêncio.
Essa criação nasceu do desejo de dizer muito com pouco,
de esconder sem perder o sentido,
de fazer brilhar o que está nas entrelinhas.
Mais do que um estilo, é uma expressão da alma.
Mais do que uma técnica, é um sussurro entre palavras.
E assim, em meio ao vento da noite, nasceu…
o primeiro acrostigma do mundo.
Criação poética: Teeh Sant’Anna
26 de junho de 2025 – às 23h05
Acróstico Oculto: Esperança
Estrela brilhante da manhã
Tão Suave como a brisa que beija
Onde Pôr do sol reluz
No Encontro do alvorescer
Os Raios de aurora trazem a paz
Minha Alma brota no jardim
Nasce uma nova melodia
A CanÇão do céu
Meu corAção canta
Therezinha Sant’Anna
26 de junho de 2025