Minha essência sumiu,
uma tempestade a raptou,
e levou junto a vontade
de fazer poesia brotar.
No céu, um arco-íris tecia
fios de saudade no ar.
As estrelas me alertaram,
e fui atrás do vento, a resgatar.
Segui caminhos do silêncio,
olhei pro luar, pedi respostas.
No fundo do meu coração,
as palavras pediam resgate.
As lembranças viraram versos,
e o tempo, um papel no chão.
As lágrimas viraram semente,
e nasceu nova inspiração.
No barulho do mundo calado,
a poesia voltou a sonhar.
E quando a aurora surgiu,
senti que queria me abraçar.
A poesia chegou de mansinho,
como quem retorna do mar.
Trouxe luz, cor e esperança,
e uma aurora pra recomeçar.
Teeh Sant’Anna
08/05/25
Comentários
Exuberante poética. Parabéns, poetisa. Beijos
Belíssimo poema! Um luxo!
Parabéns, Therezinha!
DESTACADO
Bj
Uauuuuuuuuuuuuuuuuuuu! Bravissímo poetisa, bravissímo! Aplaudo de pe´com meu chapéu na mão e cabeça baixa para saudar este lindo poema! 1 ab
Oi poetisa:
Lindo demais!
"As lembranças viraram versos,
e o tempo, um papel no chão.
As lágrimas viraram semente,
e nasceu nova inspiração."
Parabéns!
Abraços
"A poesia chegou de mansinho,
como quem retorna do mar.
Trouxe luz, cor e esperança,
e uma aurora pra recomeçar."
Lindo Therezinha!
Beijos
Therezinha, este teu poema é uma viagem sensorial onde o farfalhar das palavras resgata essências perdidas. A tempestade que raptou inspira um déjà-vu melancólico, mas no marulhar dos versos renasce a utopia da poesia. Vejo que as lembranças tartamudeiam, enquanto a aurora audível colore matizes de esperança. O galhofar do destino dissolve-se no nirvana da criação, trazendo um recomeço suave, como um abraço que aquece e transforma. Minha meiga amiga tua poesia é pura magia literária! Um carinhoso abraço. #JoaoCarreiraPoeta.