Não se preocupe com uma distância sem antes ouvir o motivo da ausência.
Simples sabedoria.
ADomingos
O Amor não é somente o sexo, todos sabem disto mas insistem em não saber...
ADomingos
Setembro
s
Não se preocupe com uma distância sem antes ouvir o motivo da ausência.
Simples sabedoria.
ADomingos
O Amor não é somente o sexo, todos sabem disto mas insistem em não saber...
ADomingos
Setembro
s
Dia Nacional do Escritor
Permissiva do Escritor Poeta
Permitam-me escrever diretamente neste precioso espaço sem rascunhos, com alma de escritor, sem rascunhos, nem textos em contextos revisados. Escritor é um ser inusitado e paranoico.
Abduzido da realidade, uma versão mal escrita, seus textos em quaisquer formatos soneto, prosa, crônica, conto, livros e diversas manifestações literárias, a suntuosidade do belo romântico até o realismo fantástico, pura ilusão, tudo ficção.
" Todo o texto literário é ficção"
O escritor, de qualquer corrente filosófica, escreve ficção.
Se ficção não é realidade, vale a pena usar lápis, papel, imaginação ou mouse, computador, imaginação, em ambas as situações, o outrora, saudosismo, o contemporâneo e futuro há de ter, ver e ser criatividade, esta criatividade que nasce do âmago do escritor e se manifesta em entrelaçados das palavras.
As palavras e seus significados, matéria prima lapidada por escritores, transformadoras, enriquecedoras na vida das pessoas, que vêm na ficção a esperança.
"As palavras rearrumadas, inconscientes e invisíveis são matérias primas, as essências do escritor"
" O escritor é um homem de esperança"
Se se tem fé na ficção, não se trata de ilusão, se trata de uma verdade. A Fé numa cadeira vale a vida.
O escritor escreve o verso _O Meio, escreve o anverso_ o Início; escreve mensagem_
Final.
O escritor é solitário que viaja o mundo, galáxias, vê cometas com rabo de luz, milhares de estrelas nascerem e morrerem, alvorecer no nascer das manhãs, entardecer ao pôr do sol, sem sair por um triz se quer da cadeira em frente da escrivaninha, o brilhar cintilar oleoso do nariz de cravos.
O escritor parece um idiota, ledo engano dos ignorantes, que nem entendem o valor de lavar uma louça.
O escritor perpetua os costumes e hábitos da vida humana de geração a geração.
"É todas profissões, todos conhecimentos do universo sem ter um diploma pendurado na parede de um cômodo "
" É autodidata de si mesmo da observação natural daquilo que vê e enxerga, ainda que tenha frequentado escolas, círculos literários e movimentos de arte e tenha seguido linhas de mipensamentos humanísticos e /ou científicos e tenha sido um admirador de um Platão "
"É egocêntrico que compartilha tal egoísmo em suas palavras encadeadas, então é altruísta por natureza"
A Sub-Cultura cita o escritor um piegas, ora piegas é um conceito, canja de galinha é pieguice para muitos, para outros é um máximo, é luxo de prato, romantismo exagerado é pieguice para outros, e para uns é saudosismo do bem.
O escritor é um corredor atrás do vazio e por nunca alcançar o vazio, leva aos seus leitores a principal razão de viver- A Utopia, que para ser Utopia nunca pode ser alcançado.
Regozijo-me com o dia Nacional do escritor com a seguinte permissiva.
" Escritor, o maior psicólogo do mundo"
FIM
Antonio Domingos
Eunice
Eunice um tem doce sem açúcar
Arquiteta colmeia sim sem mel
Amargo na distância aloucar
Vida o condutor um azemel
Eunice da constrita solidão
Dos seus passos encargos do destino
As mesclas os dourados da paixão
Caminhos da frequência desatino
Eunice calhamaço de uns abraços
Eunice de um Amor trem tresloucado
Candice oração mulher desejada
Mistérios ilusão cega cegueira
Eunice meu bem quente cortejada
Os ciúmes queixumes minha beira
FIM
Antonio domingos
Julho
Meu Amigo
Quando encontro meu amigo nos abraçamos apertados
Nós choramos e ficamos quietos matando àquela saudade.
Lágrimas das distâncias impostas pela vida.
Depois vamos aos sorrisos quase gargalhadas do nada.
Somos gratos por sermos amigos mútuos.
Por saber ouvir sem o outro falar.
Por se aquietar quando o outro pensa.
Por não se saber nada explicar.
Porque somos tão amigos.
FIM
Antonio Domingos
Julho 2024
Hoje é o dia universal da poesia. Vale ler esse texto de Fernando Pessoa dedicado aos amigos.
_"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade._
_Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante._
_Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria._ _Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto._
_Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade._ _Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos._
_Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça._
_Não quero amigos adultos, nem chatos._ _Quero-os metade infância e outra metade velhice._ _Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa._
_Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"_
Fernando Pessoa
Ausência
Uma falta de ti
Não me confundi
Em minha mente ausente
Dificuldades permanentes
Aperto teclas de ajuste
Uma falta de ti
Do teu odor simples
Do seus seios lamparinas
Só teu odor com suor
De teu corpo delgado morena
Dos movimentos involuntários
E voluntariosos
Prazer contundente irrestrito
Um oásis de abrigo
Enfim são saudades
Por fim
Está sempre dor em mim
A espera é uma angústia
O leiteiro não passa mais
O padeiro fugiu para Marte
E você onde estará
Viajando numa nuvem
Serás agora um pássaro
De muitas penugens
Em disfarces de uma distância de mim
Ora Amor eu te amo
Não te ausentes
Não me deixe em saudades
Retorne ao nosso destino
Um vislumbre de um caminho
Me dê um beijo neste sonho
Um nascer de uma realidade
De um desejo a conquistar
Reconquistar
O nosso amor perdido
Sem razões da razão
Sentimentos negros da emoção
Uma falta de ti
Fim
ADomingos
Julho 24
Você é Amor
Você é uma pessoa especial...
A quem muitos encanta
A quem a mim planta
...Que a vida canta o canavial.....
Que a cana não espanta.....
Você é assim..
...Um pouco de ti ...
.Um pouco de mim....
Na longa distância.. .
Uma semente se finca.....
No meio do caminho...
Antonio Domingos
Julho
Vida que segue
A vida segue por instintos sem qualquer consulta. A vida é um destino sem destino e que palavras não conseguem traduzir.
Dizem que o pecado é o maior mal do mundo.
Mas o que seria o pecado!
Atropelada pelas atitudes e ações do ser humano, a vida segue subjugada a circunstâncias e dimensões não mensuráveis.
Quando algo é mensurável é simples e precário e mentiroso sob qualquer ótica.
A terra do mundo segue desfigurada e desconfigurando-se.
A vida segue para um final cabalístico ainda bem.
As placas tectônicas se movem e há muito calor e larvas.
A pobreza é a razão da riqueza incomensurável e desastrosa.
Boa riqueza é ínfima e difícil de se ver e ler.
A vida segue com muitas notícias ruins e muito poucas boas novidades.
A pobreza de várias dimensões e razões culpadas de toda exorbitância material extravagantes inomináveis
Os bons corações resistem ao infarto , o bom sangue resiste aos derrames AVC’S.
A vida em si segue sem tempero de futuro.
Resiste -se ao sol frio e a lua cheia escondida sob a poluição.
Segue-se sem qualquer perdão.Um processo difícil de retroagir.
Fim
ADomingos
Julho 2024
Didi Wagner (Acróstico)
D eu distância dúvida defesa desfecho
I nspira lugares incomuns feitios fechos
D alias tinhorao os anturios encantados
I lha da Madeira, Madeira de lei florestas
W aves of all around the beautifull isle
A vançar viajar rastrear barreiras ruelas Rosas
G ênio a natureza Ilha rainha dos anturios
N. a espera da Deusa Didi em seus caminhos
E mbeleza milhares de Ramagens primaveris
R oer de Unhas , seus dedos bem apontam
Homenagem a Didi Wagner
Linda mulher, profissional de talento, família
Antonio Domingos
Mudanças Climáticas
O sol se esconde atrás do horizonte
As longínquas montanhas escurecem
Parece envergonhado do dia que passou
Por onde esteve assustou seus filhos
Surtam seus filhos na quentura do ar
Na fervura dos perturbadores ventos
Ar feito fumaça e fuligem
A morte espreita a todos
Répteis feito churrasco
Onças pintadas em extinção
A ave voa como uma flecha de fogo
Até o desfecho de despencar ao chão
De cinzas e fuligens feias
Com altas temperaturas
O gás estufa toma os espaços
Óbitos são inevitáveis
O planeta quase inabitável
As enxurradas das águas arrastam tudo
A tudo faz nadar sem previsto destino
Estes momentos são destinos
Criados por nós os donos falsos do planeta
Parece inevitável um fim de tudo
Haja falsas esperanças
Neste Pantanal que já foi
Um espetáculo da natureza
Patrimônio da humanidade
Hoje crimes de incêndios intencionais
Da ignorância e desumanidade
Haja esperança e fé
Em um novo mundo
Prever e querer
Fim
Junho 2024
ADomingos
Leda mulher
Deste homem surtou dele o profano
Leda a honra chorou daquele bêbado
Ela, de cama e mesa desse insano
Homem rude cachaça vício trêbado
Jogou as feias malas na janela
Não pariu, desta vez olho da rua
O fulano despiu da vã flanela
A meia força foi a besta nua
Leda com a coragem da mulher
Atitude que nem pensava ter
Em si a liberdade em si cólher
O amor próprio a quem tem o dever
A quem tem por amor filhos prover
Leda mulher do bom amor querer
FIM
Antonio Domingos
A Velhice e suas faces
A velhice pode sofrer tudo
Pode rir do próprio desespero
A velhice pode trazer tudo.
Desesperança e esperança.
Saudade ou presente.
Depende do que se espera da velhice.
A velhice em si é uma cobrança
Sem necessidade de pagamento
Advém de uma singela herança
Sem a necessidade de tormento
A velhice poderosa arma do conhecimento
De se caminhar sabendo da pedra pontiaguda
Viver com tudo da vida que é alento
A velhice que a tudo desnuda
É como escrever uma carta à Tia
Com todo sentimento de Amor e Empatia
Fim
Junho 2024
Antonio Domingos
O Beijo (Poema Reverso)
O Beijo
Há de ter o alimento do amor
Há de ter senão falta que implica
Há de ter sentimento sem a dor
Há de ter o que não se tema súplica
Amei você furor duma paixão
O beijo bom gatilho do amasso
Sem o beijo ardente nunca ação
Rama escafedeu-se nunca abraço
O Beijo
O Beijo
Rama escafedeu-se nunca abraço
Sem o beijo ardente nunca ação
O beijo bom gatilho do amasso
Amei você furor duma paixão
Há de ter o que não se tema súplica
Há de ter sentimento sem a dor
Há de ter senão falta que implica
Há de ter o alimento do amor
O Beijo
Fim
Antonio Domingos
Ansiedade
Faltam poucas horas para o evento
Creio que certamente serão poucos minutos
Das poucas horas que faltam
Ou do próprio evento que virá
A ansiedade é enganada pelo tempo
As ânsias mexem com a garganta
Percebemos talvez como um anta
Da qual desconhecemos segredos
E detalhes de sua origem
Nos meios destinos muita vertigem
Sem respostas suscetíveis de acertos
As memórias confundem as realidades
Fatais são as distâncias dos caminhos
Enganam o caminhar
O tempo é um detalhe
Que arde na almas
Das poucas horas
Para o evento
Fim
ADomingos
Junho 2024
Amor
Saliente e sapiente
Não somente pelas volúpias
Tem de ser inteligente
Observador e pensador
Tem de insinuar os seus desejos
Para que seu parceiro possa intuir
Ações tramadas e deliberadas
Não precisa de palavras
Basta movimentar-se com jeitinho
Uma mão que cai sobre um lugar
Outra mão que puxa outra mão
Tudo isto delicadamente e mental
As volúpias vem na hora que tem de vir
Espontâneo e na força de todo Amor
Fim
ADomingos
Ofereço a ;
Especialmente para os Amantes do Amor
Momento de inspiração
Solitário mas acompanhado dos momentos
De um passado recente
Onde e quando insinuações
Se fizeram valer a todo ardor
Tudo com muito Amor e sem dor
Tudo a seu tempo e momento
Ao Amar que tanto fomento
ADomingos
Desejar
Sonhar é encantamento
Deslumbramento
É encanto de encantar querer
É um deslumbre desbundante
Sonhar é uma possibilidade
De se querer algo impossível
De se buscar algo realizável
Algo muito amável e afável
Que pode ser falsos impactos
É bom não querer o impossível
Correr riscos atrás de propósitos vazios
Sonhar pode ser eterno sonhar
De se muitas vezes apanhar
Nos caminhos de ilusões
De traumas e perturbações
Sonhar é uma dubiedade
Quer buscar algo feliz
De realizações profundas
Deseje forte
O certo é desejar
Para realizar
E nunca desistir
Fim
Antonio Domingos
Junho 2024
As chuvas
As estações do ano desgovernadas
As chuvas do bem em tragédias
São as andanças climáticas
Que não tem pudores
Que são podres odores
Não tem sentimentos morais
Chuvas estranhas fortes
Tal qual se faz as mortes
Não escolhe caminhos
A tudo destrói sem rumos
Deixa os desejos humanos
Incapazes de rumores
Não deixa margens para decisões
Nega a tal vontade de esperança
Não deixa nada de heranças
As botas sujas de lama
É o que resta desta maldita festa
São rios lagos e lagoas que choram
O mal que vem do céu
Mal que subiu da terra
Pecado dos homens de ontem
Recado aos homens de hoje
Tragédias que tiram vidas
Que amarga perdas da identidade
Que faz sumir a dignidade humana
Vida e vida insana
Ferem a natureza
Que se vinga sem perdão
Cadê meu doce coração
Cadê minha bendita alma
ADomingos
Maio 24
Ao acaso
O sol acorda cedo
E morno com boas vindas
Ao novo dia que amanhece
Se me levanto antes do sol chegar
Ainda na escuridão da madrugada
O tempo deste dia
Pode se estender em mais tempo
Os acontecimentos serão alguns
Se me levanto mais tarde
O tempo deste dia pode ser menor
Os acontecimentos serão outros
Ao acaso são as circunstâncias
Que no dia a dia
Nem sempre podemos controlar
Mas há uma bússola
De qualquer forma a seguir
E desejos e manifestações cumprir
Ao acaso temos mais um dia
Para viver
Fim
ADomingos
Maio 24
Cabia
Cabia algumas paradas pelo caminho
Cabia ora andar em círculos por vezes
Cabia guiar -se por mapas de pergaminho
Nada segue em linha reta por aqui
Contornos de sofrimento sempre aflora
Afrontas de felicidades sempre uma tocha
Que por momentos acende o coração
Que se agiganta como boa pausa razão
Que a emoção um álibi das pegadas
Em terra de chão que deixam marcas
A vida segue quase incólume às tristezas
Em percepções de alegrias infindas
Viver é a arte de ponderar
O verso e o anverso do andar
Viver é a arte de sonhar o presente
E estar firme fincado nele
Viver é a arte de dividir
O tempo desigual em iguais
Tempo do relógio nunca adianta nem atrasa
Mas o nosso tempo é diferente
Porque os sentimentos é um folclore
De muitas visões e razões
Cabia algumas paradas no caminho
Fim
ADomingos
Fev 2024
Pesadelo
Este pesadelo me consome
Arde em cinza azulado
Parece que o mundo acabou
Os raios claros são fracos
Fracas são as nossas almas apenadas
A floresta é de fim de mundo
Ainda não sou um ser imundo
E alijado deste Planeta
Queria acordar para um novo sonho sonhar
E em novas terras acordar
Queria ler o livro da Paz
Que trago junto ao peito preso
Queria me prender no texto
De um novo mundo renascer
E deste pesadelo nascer
Em novas terras de bonança
Em nascimento de nova criança
Fim
ADomingos