O agora de meu destino
Caminhamos sem palavras por distâncias
E os vazios pesarem em pesares de mim
Foram vácuos que minha vida endureceu
Nos abismos das encostas das montanhas
Derrapei nos próprios pés de despenquei
Não tive forças vocais e murmurando sofri
Numa fenda profunda meu silêncio de morte
Queria ficar de pé mas minhas pernas mudas
Não se moveram para a posição de andar
Na posição de escalar o mínimo que fosse
Não queria ser o que sou hoje, tal destino
Que os ventos me viajaram até às galáxias
E me fez me perder no meio das estrelas
Que de tanto brilhar luzes que me ofuscaram
Em fraquezas de corpo e alma padeci
Queria ouvir algo ou alguém falar, gritar
Mas o silêncio do espaço , meu silêncio
Alguém me clamar, venha para a festa
A festa das conversas e vinho Bourbon
Há tempo de curar a sabedoria do ouvir.
Fim
A Domingos
27/06/2025
Comentários
Muito lindo! Um poema profundo! Parabéns! Abraços fraternos!
Abraços fraternos amiga Poetisa Editt.
Muito obrigado por sua atenção e leitura e apreciação.
MERECE TODO DESTAQUE principalmente essa parte;
Não queria ser o que sou hoje, tal destino
Que os ventos me viajaram até às galáxias
E me fez me perder no meio das estrelas
Que de tanto brilhar luzes que me ofuscaram
Em fraquezas de corpo e alma padeci
Caro Antônio recebe um abraço de amigo distante e presente em versos!
Agradecido por tão generoso comentário Luiz Anthony.
Uma honra ter seu comentário aqui . Gostei muito
Abraços fraternos
"Queria ouvir algo ou alguém falar, gritar
Mas o silêncio do espaço , meu silêncio
Alguém me clamar, venha para a festa
A festa das conversas e vinho Bourbon
Há tempo de curar a sabedoria do ouvir."
LINDOOOOOOOOOOOOOO!
Parabéns e meu abraço
Agradecido prezada Poetisa Ciducha por seu valioso comentário.
Uma honra para mim
Parabéns pelos belos versos, Antônio!
Um abraço
Agradecido prezada Poetisa Marcia Aparecida Mancebo
Uma honra ter seu comentário.
Abraços fraternos amiga Poetisa