Certas histórias precisam ser contadas Outras simplesmente vividas. Trazemos um pouco da necessidade De imitar algumas performances E um percentual incrível de inventarmos Os nossos próprios compêndios. Há quem se acomode sob fantasias Há quem daqui a pouco esquecerá De incomodar-se com os esquecimentos. Dirijo meus dias espaçosamente Inspirado no protagonismo Das coisas mais suaves, leves e simples Afugentando furtivas contendas Deificando as vultosas texturas Que abrangem os desejos abundantes Por onde somente a reflexão perpetua. Aprendi assim a viver nos respingos Dos fatos das novelas do cotidiano Capítulo a capítulo, focado nas finalidades No entanto longe, bem longe do fim. Sou eu a maior propriedade destas escritas O deserdado protagonista sem foco e fora da luz Porem consciente de que tudo se torna necessário Desde que de alguma maneira necessite. Estendo democraticamente a mão Para que tu me conduzas por estes labirintos Sem calvário mas com o prazer da jornada De juntos sermos robustos detentores Das incontestes superações. Tens as chamas da perseverança Trago as garras da esperança. Somos puros e valorosos irmãos.